Ministro Iris Fernando


sexta-feira, 29 de abril de 2011

“TETÉLESTAI” – Está consumado! Por Pr Marcelo de Oliveira

“TETÉLESTAI” – Está consumado!
Introdução



Atualmente não gostamos de contemplar o horror da cruz; por isso nós a enfeitamos e quase a deixamos bela. Transformamos a cruz numa linda jóia cheia de brilhantes e pedras preciosas. Devemos lembrar, que para suas vítimas, a crucificação significava vergonha, tortura, uma morte lenta e agonizante. No momento em que pessoas se vêem confrontadas com a morte, muitas perdem suas máscaras e tornam-se verdadeiras.

A história registra as últimas palavras de grandes homens:

DAVID HUME, o ateu, gritou: “Estou nas chamas!” Seu desespero foi uma cena terrível.

HOBBES, um filósofo inglês: “Estou diante de um terrível salto nas trevas.”

GOETHE: “Mais luz!”

NIETZSCHE: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”

JESUS CRISTO: “Está consumado.”


Esta foi a sexta palavra que Jesus disse na cruz, está registrada em Jo 19.30. Quando comparamos os registros do Evangelho, descobrimos que Ele gritou em voz alta: “Está consumado!”. Esta declaração não foi o gemido de um homem derrotado, mas o grito triunfante da vitória do Filho de Deus, nosso Salvador. Aos trinta e três anos, a maioria das pessoas costuma afirmar: “É o começo”. Mas, nessa mesma idade, Jesus dizia: “Está consumado!” Ele não disse: “Estou acabado”. Não se tratava do lamento de uma vítima vencida pelas circunstâncias, mas o grito de um vencedor derrotando todos os seus adversários. Na língua grega, o significado destas palavras é: “Está consumado, permanece consumado e estará sempre consumado”.


“Tetélestai”Um termo familiar



Embora esta palavra não seja conhecida de muitas pessoas dos dias atuais, ela era familiar quando o Senhor Jesus ministrava na terra. Os arqueólogos descobriram diversos documentos gregos antigos que continham esta expressão. Quando o Espírito Santo inspirou os escritores do N.T, guiou-os para usarem uma linguagem comum do povo dos dias de Jesus. E esta expressão: “Está consumado” fazia parte da vida diária das pessoas. Vamos explorar estas palavras que eram usadas por alguns indivíduos daquela época, e assim, entender melhor o que significa as palavras de Jesus na cruz.


Servos



Os servos e escravos usavam esta palavra sempre que terminavam um trabalho e levavam o fato ao conhecimento de seus senhores. O servo dizia: “Tetélestai” – Terminei a tarefa que me deste para fazer”. Isto significa que o serviço fora feito como o senhor determinara e na hora que estabelecera.


Jesus Cristo é o Servo santo de Deus (Fp. 2.5-11). O profeta Isaías o descreveu como o servo sofredor de Deus (Is. 42.1-4; 49.1-6; 50.4-9; 52.13 – 53.12). O Dr. John Stott lança luz sobre este tema quando diz que nos textos acima, temos quatro cânticos conhecidos como Cânticos do Servo. Em seus primeiros sermões, registrados no livro de Atos, Pedro se refere a Jesus como “servo” por quatro vezes. Os quatro Cânticos do Servo oferecem diferentes imagens do servo do Senhor. No primeiro, (Is. 42.1-4) o servo é retratado com um mestre, ensinando com mansidão, dotado do Espírito e alcançando os povos. No segundo, (Is 49.1-6) o servo é retratado como um evangelista. A ênfase agora está nas nações distantes. No terceiro, o servo é retratado como um discípulo (Is. 50.4-9), pois é evidente que não se pode ensinar sem primeiro ouvir e aprender. É por esta razão que Iavé desperta o ouvido do seu servo “manhã após manhã” (v. 4). Ele primeiro precisa abrir seu ouvido antes de abrir a boca, mesmo que o que ele aprenda ou ensine seja impopular ou provoque perseguição. Por fim, o servo é retratado como o Salvador sofredor (Is. 52.13 – 53.12), aquele que (falando profeticamente) foi ferido pelas nossas iniqüidades e carregou em seu corpo os nossos pecados.


Jesus Cristo veio à terra como servo por ter uma obra especial a fazer. “Consumei a obra que me confiaste para fazer” (Jo. 17.4). Quando os seus discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior, Jesus censurou-lhes o egoísmo, dizendo: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc. 22.27). Ele tomou até o lugar de servo e lavou os pés deles (Jo. 13.1-17), mas seu maior ato de serviço foi quando morreu por eles e por nós na cruz.


Sacerdotes



Os sacerdotes gregos também usavam esta palavra. Sempre que os adoradores levavam ao templo sacrifícios dedicados ao deus ou deusa que adoravam, os sacerdotes tinham de examinar o animal para certificar-se de que era perfeito. Se o sacrifício fosse aceitável, o sacerdote dizia: “Tetélestai – não tem defeito”. Os sacerdotes judeus seguiam um procedimento similar no templo e usavam o equivalente hebreu ou aramaico deste termo. Era importante que o sacrifício fosse perfeito.
Jesus Cristo é o sacrifício perfeito e imaculado de Deus. O Cordeiro de Deus que morreu para tirar o pecado do mundo (Jo. 1.29). Como sabemos que Cristo é um sacrifício perfeito? Deus Pai afirmou isso. Quando o Senhor Jesus foi batizado, o Pai falou do céu, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.17). Com estas palavras, Deus Pai colocou o selo da aprovação sobre Deus Filho. A seguir, Deus, o Espírito Santo, desceu como pomba e pousou sobre Jesus, acrescentando assim seu testemunho ao do Pai (Mt. 3.16).
Os inimigos de Cristo tiveram que admitir que Ele “foi” irrepreensível, pois se viram obrigados a alugar mentirosos para dar falso testemunho d’Ele em seu julgamento. Nenhum dos apóstolos jamais disse: “ouvi Jesus contar uma mentira”, ou “vimos Jesus cometer um pecado”. Ele é o Salvador perfeito, o Cordeiro de Deus “sem mancha e sem mácula” (I Pe. 1.19).
Pilatos, o governador romano, admitiu: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc. 23.4). Até o traidor Judas confessou: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mt. 27.4). Todos os que conheceram a Jesus podiam dizer: “Tetélestai! – Ele é o sacrifício perfeito, impecável”.


Artistas




Quando um artista ou escritor completava seu trabalho, eles davam um passo para trás, contemplavam a obra, e diziam: “Tetélestai! – está pronto. Isso significava que a morte de Jesus na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que vinha escrevendo havia séculos.
Para a pessoa que não conhece a Jesus Cristo, o A.T. será algo muito difícil e sombrio de se entender. No A.T. você encontra cerimônias, símbolos e profecias que não parecem ajustar-se a um padrão lógico. O A.T. é um livro de muitas cerimônias não explicadas e profecias que se cumpririam no futuro. Portanto, você não consegue a “chave hermenêutica” até que
conheça a Jesus Cristo. A menos que você conheça a Jesus, o A.T. é como andar numa galeria de pintura com as luzes apagadas. Quando Jesus veio ao mundo, Ele completou o quadro e acendeu as luzes! Na sua vida, morte, ressurreição e ascensão, Jesus cumpriu os símbolos, profecias, e explica o significado da “pintura” que estava sendo confeccionada pelo Pai.
O evangelho de Lucas, no capítulo 24, ilustra esta verdade. Dois discípulos desanimados estão andando pela estrada de Emaús, discutindo a morte de Cristo e tentando descobrir o que ela significava. De repente, o Cristo ressurreto se junta a eles e os discípulos lhe contam sobre suas esperanças desfeitas e mentes confusas. Então, Jesus lhes disse: “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo que os profetas disseram!” (Lc. 24.25). Depois, começando com Moisés e todos os profetas, o Senhor falou sobre as Escrituras do A.T. e explicou o panorama geral. Ele acendeu as luzes. Sua obra no Calvário havia completado o quadro, de modo que o grande plano da salvação de Deus estava agora claro para todos. Hoje podemos ler o A.T. e ver este quadro maravilhoso, embora ainda haja certas dificuldades e coisas difíceis de entender. Por causa da obra consumada de Jesus na cruz, podemos ver a tela completa pintada por Deus.


Mercadores




“Tetélestai” era uma palavra usada por servos, sacerdotes e artistas, mas os mercadores também a empregavam. Para eles, o termo significava “a dívida está completamente paga”. Se você comprasse algo “a prazo”, quando fizesse o último pagamento, o negociante lhe daria um recibo com a palavra “tetelestai”, ou seja, “quitado”. O débito fora totalmente pago.
Os pecadores incrédulos têm uma dívida com Deus e não podem pagar a conta. Por terem quebrado a lei de Deus, estão falidos e impossibilitados de quitar essa dívida. Mas Jesus pagou-a quando morreu na cruz. É isso que “tetélestai” significa: a divida foi paga, ela permanece paga e estará paga para sempre (Cl. 2.14-15). Nossa dívida com Deus era infinita. Jamais poderíamos saldá-la. Todos estamos aquém das exigências da lei. Ela requer perfeição, e nós somos imperfeitos. Nada que seja contaminado pode entrar no céu (Ap. 21.27).
Contudo, o que não podíamos fazer, Jesus fez por nós. Em Cristo, ficamos quites com a lei de Deus; as demandas da justiça divina foram satisfeitas. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus se fez pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus.


Conclusão




“Tetélestai” era uma palavra familiar, dita por um salvador fiel sobre uma obra consumada. Quando Ele gritou a palavra, isso significou que todas as profecias do A.T. referentes à sua obra na cruz estavam então cumpridas e terminadas. A partir de Gênesis 3.15, Deus prometera que um Salvador derrotaria Satanás. Todos os retratos de Cristo existentes nos rituais e objetos do tabernáculo, do ministério sacerdotal e do sistema sacrificial estavam completamente terminados e cumpridos. Os símbolos e profecias do A.T. foram cumpridos. O véu do templo se rasgou em dois, e o homem pôde então entrar na presença de Deus. O caminho da salvação foi aberto.
“Está consumado” significa que a Lei da Antiga Aliança estava terminada. Não vivemos mais sob a escravidão da lei; em vez disso, vivemos na liberdade da graça de Deus (Rm. 6.15). A palavra importante do Evangelho não é “faça”, mas “está feito”. A obra da redenção terminou. Amém!

Pr Marcelo de Oliveira
http://www.davarelohim.com.br/tetelestai-esta-consumado/

O que está acontecendo com a igreja? Por Pr Marcello de Oliveira

O que está acontecendo com a igreja?
Introdução
Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu. Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo – Jr 23.28. Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus. Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão. Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.
Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica. Uma igreja protestante sem protestos. Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho. Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter. A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família – exalando o aroma de Cristo! Aleluia! Afinal, você deve estar se perguntado: “O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27 ?
A graça transformada em libertinagem.
É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4. Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral. E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas. Leia o versículo 12. Estes intrusos estão adulterando a graça de Deus. Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem. Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus. Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso.
O culto transformado em show.
Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio. Ora, as palavras show e culto não combinam. O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem – que se destina a diversão – atuação de vários artistas de larga popularidade. Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião). A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa. Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de comparecimento em cada lugar.
O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas, está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!
Dízimos transformados em dividendos.
A idéia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos. Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo.
Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade! Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor – uma oferta altruísta, sacrificial. Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal. Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa. Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme Atos 20.35. O dízimo transformado em dividendos (parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça. Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.
Milagres transformados em marketing.
Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc. Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também.
Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. Os milagres não são feitos ao pé do ouvido (como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta: mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será. Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo. Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: “Estes sinais acompanharão os que crêem”. Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.
A força moral transformada em força numérica.
A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o “sal da terra” mostra o valor da força moral, e não o da força numérica. Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna. Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava.
Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos. Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte ( Jo 6.15).Que contraste de nossos pregadores. Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deu
s! Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula e irrepreensível. Amém!
No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira
http://www.davarelohim.com.br/o-que-esta-acontecendo-com-a-igreja/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Centenário da AD no Brasil - Comemoração sombria - Por Geremias Couto


Ao lado de diversos companheiros, fui um dos mentores da campanha aqui no blog pela unidade no Centenário das Assembleias de Deus. Trocamos com entusiasmo algumas ideias e logo a iniciativa tomou vulto. Uma logomarca foi imediatamente criada pelo Elian, do Philadelfia - Evangelismo e Louvore, em determinado dia e horário, a campanha foi lançada, com a adesão inicial de mais de 80 blogs. Por muito tempo todos ostentamos a logo, enquanto tratávamos de reforçar a mensagem, que, segundo informações recebidas dos bastidores, chegara com força entre a liderança responsável por organizar as celebrações.

Finalmente, chegamos em 2011, ano do Centenário, e estamos às portas da comemoração. Se, por um lado, a campanha aparenta não ter sido bem-sucedida em seus objetivos, por razões que passarei a expor, por outro mostrou que, se soubermos usar bem as ferramentas virtuais, podemos, sim, ter influência e, ao menos, deixar claro se concordamos ou não com a forma como as coisas são conduzidas. Em relação aos 100 anos da Assembleia de Deus, ficou registrado com todas as letras nos anais dos nossos blogs que a forma como foram organizadas as comemorações ora previstas não era a que propugnávamos. Tenho a sensação que a maioria dos assembleianos concorda conosco.

Nosso desejo, como ficou explícito no documento publicado, era que o Centenário unisse a CGADB, a Igreja-Mãe e a CONAMAD e se tornasse um momento apoteótico em nossa história, que poderia, quiçá, mudar os nossos rumos cambaleantes. Isso implicaria em criar, naquele momento, uma comissão tripartite responsável por organizar uma comemoração assembleiana que contemplasse os anseios denominacionais. Algo para jamais ser esquecido. Cheguei a conversar com o presidente da CGADB, durante a AGO realizada em Serra, Espírito Santo, em abril de 2009. Ele se mostrou simpático à ideia. Disse-lhe sem nenhum rodeio que não haveria sentido comemorar a data de outra maneira.


Mas os fatos começaram a mostrar que tanto a CGADB como a Igreja-Mãe caminhariam em direções opostas, cada uma a estabelecer os próprios caminhos. Falava-se, inclusive, em evento paralelo promovido pela primeira, em Belém, PA, com o apoio da Convenção Estadual, na mesma semana em que a segunda promoveria os seus eventos. Não percebi, de ambos os lados, até onde sei, nenhuma disposição de sentar-se à mesa para dar-se às mãos e promover uma só festa: a de todos os assembleianos. 


Se havia o interesse da CGADB em manter a coordenação sob o seu controle, também o pastor Samuel Câmara escrevia em seu blog, por outro lado, que a única igreja no Brasil a comemorar 100 anos era a Igreja-Mãe, numa atitude, a meu ver, de aparente arrogância e excludente. Enquanto isso, a CONAMAD aguardava a decisão na arquibancada. Na verdade, desconheço se ela preparou alguma programação no âmbito de sua jurisdição para lembrar o Centenário.


O que logramos alcançar, se é que isso pode ser creditado à nossa campanha, foi a decisão de a CGADB antecipar a "abertura" dos festejos uma semana antes, em Belém, PA, restrita aos líderes no dia 9 e no dia 10 aberta ao publico como Conferência Pentecostal do Norte, deixando a semana seguinte, das comemorações oficiais, para que as igrejas em todo o Brasil, incluindo-se aí a Igreja-Mãe, façam a própria programação. Não é muito, mas é alguma coisa. Todavia, muito, mas muito aquém mesmo, do que almejava a maioria dos assembleianos.


Soube que o pastor Samuel Câmara afirmou em Cuiabá que estará presente juntamente com a Igreja-Mãe na programação da CGADB prevista para a semana anterior. Iniciativa louvável. Mas não poderiam antes ajustar para que houvesse uma só programação? Agora, a pergunta é: estará a liderança da CGADB na semana seguinte, participando da programação elaborada pela Igreja-Mãe? Segundo email recebido nos últimos dias, foi protocolado junto à Secretaria-Geral da CGADB, no dia 28 de setembro de 2010, convite da Igreja-Mãe ao pastor José Wellington para ser um dos preletores das comemorações naquela semana e que até agora não teria sido respondido.


No entanto, algumas coisas me chamam a atenção no convite: 1) a sua natureza tardia (setembro de 2010); 2) a forma como se dirige ao presidente da CGADB, convidando também as igrejas "sob a vossa liderança", como se o pastor de Belém, PA, não fizesse parte da mesma entidade, e 3) a insistência em deixar implícito o sentimento excludente de que o Centenário é da Igreja-Mãe. Ou seja, se erra a CGADB em não ter procurado (até onde eu sei) buscar o entendimento para uma só comemoração, erra o pastor Samuel Câmara (também até onde eu sei) em impor-se como a igreja do Centenário e querer que "todos os peregrinos se dobrem a Roma". Parece-me uma luta entre dois Golias.


Falo com conhecimento de causa por ter coordenado a comemoração dos 80 anos em Belém, PA, simultanemente à realização da Conferência da Década da Colheita, com todas as comemorações realizadas em parceria entre a CGADB, Igreja-Mãe e Convenção Estadual, representados na época pelo pastor José Wellington, Firmino Gouveia e Gilberto Marques. Será que essa família não poderia pôr de lado, agora, os interesses pessoais e repetir o feito? Era isso que queríamos quando propomos a unidade no Centenário, incluindo aí a CONAMAD. Mas pelo andar da carruagem, o que teremos é uma comemoração fragmentada, multifacetada e sem nenhuma alegria para a maioria de nossos irmãos assembleianos em virtude do momento crítico que estamos vivendo.


A razão disso se resume em três palavras: luta pelo poder. Sem entrar no mérito, mas apenas para constatar, enquanto a CGADB formaliza em seus quadros o recebimento de três novas convenções estaduais (certamente comprometidas com a atual gestão), a presidida pelo pastor Samuel Câmara é deixada à margem. Qual a motivação? Interesses do Reino? Acredito que não. É que a polarização no âmbito da CGADB chegou a tal nível a ponto de transformar tudo num "balaio de gatos", com toda a riqueza que a metáfora representa.


Para agravar o quadro, as questões pendentes da CGADB na área financeira continuam ainda na justiça. Dirá alguém que o processo já teve trânsito em julgado, foi extinto, e a juíza que o julgou determinou o seu arquivamento. Essa é uma parte da verdade. Há o outro lado da moeda: a juíza entendeu que aquela não era a via própria para a petição, sem, no entanto, discutir-lhe o mérito, aduzindo que os recorrentes poderiam buscar outros meios para fazer valer os seus direitos. E foi o que fizeram. Os requerentes protocolaram no dia 12 de abril uma nova ação, agora de caráter criminal, no Ministério Público do Rio de Janeiro, solicitando as mesmas investigações nas contas da CGADB desde 2004 (confira aqui).


É nesse ambiente sombrio que estará sendo comemorado o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. A quem, hoje, me pergunta se estarei em Belém, PA, a minha resposta é não. Não participarei das comemorações promovidas pela CGADB, nem das comemorações promovidas pela Igreja-Mãe. Mas aonde eu estiver, darei graças a Deus pelos pioneiros que semearam a semente, andando e chorando, para que outros, no decorrer dos anos, pudessem com alegria trazer os molhos da bendita e farta colheita. Lembrar-me-ei de muitos nomes, entre os quais pude desfrutar da amizade de alguns. Por outro lado, estarei a chorar por ver a cidade desolada, os muros destruídos, as pedras queimadas e o povo desmotivado pelos males que muitos, sem valorizar o sofrimento dos nossos pioneiros, trouxeram sobre a herança de Deus.


Mas não acredito que os escombros permanecerão para sempre, embora este seja o desejo voraz dos Tobias e Sambalates. Outro Neemias será levantado para trazer de volta a glória do Senhor sobre a cidade. Creio nisso.
quarta-feira, 27 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pb Iris Fernando e Ev Jose Everaldo pregador da palavra de Deus

Um grande amigo e pregador da palavra de Deus.

Contato para estar em seu evento congresso, cruzada e vigilias.
Contato (42) 9139-9838

2º Vigilhão Geral da UAADTB Telemaco Borba-PR

Esteremos dia 14 de maio de 2011 na cidade de Telemaco Borda Presidida pelo Pr Aparecido Storben , participando do 2º Vigilhão Geral, organizado pelo jovem Eber de Melo, estaremos nesta vigilia com a dupla Josinei e Joelma.
Cremos no agir de Deus e em suas grandes benção espirituais.
Louvamos a pela vida do jovem Eber que tem nos convidado.
Ore, Divulgue e Participe!
Informações
Tel (42) 9909-2528

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oito passos para derrubar as barreiras da freqüência

Oito passos para derrubar as barreiras da freqüência

Autor(a): Rick Warren

Você acha que se a freqüência de fim de semana alcança cerca de 90 pessoas, você está acima da média entre as igrejas (pelo menos nos Estados Unidos e quando se pensa na quantidade de membros)?
Se você está pensando no que deve fazer para crescer, aqui estão oito passos que o ajudarão a ultrapassar a barreira da freqüência.
Decida se você realmente quer crescer
Acredite ou não, a barreira principal que impede o crescimento da igreja é o desejo. Você quer realmente crescer? Se sua resposta é sim, então você deve se comprometer com esse alvo e abrir-se para aceitar as mudanças. E as pessoas de sua congregação devem estar abertas também a essas mudanças.
A Bíblia diz: "Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto."
Para que a igreja cresça, algumas coisas precisam morrer. Aqueles que têm intimidade com o pastor precisam aprender a compartilhar de suas ações com as outras pessoas. Você deve ter o desejo de abdicar do controle de certas decisões e de certas áreas.
Isso exige muito, deixar seu jeito egoísta. Precisa deixar morrer algumas tradições, alguns sentimentos, alguns relacionamentos de modo a que o reino de Deus vá em frente. Isso exige muita maturidade.
O papel do pastor precisa mudar
Uma que vez que você decida pelo crescimento, vai precisar analisar sua função de pastor. Você precisa mudar a posição de ministro para líder. Se todas as coisas dependem de você, se vai precisar ministrar para cada pessoa em sua igreja, então ela não pode crescer além do nível de suas energias. E isto é uma barreira! Você se torna uma espécie de rolha, um
obstáculo ao crescimento.
Isso é chamado de Conflito do Pastor-Administrador. Como pastor de uma igreja pequena você conhece todas as pessoas, faz todas as orações, todos os batismos, todo o ensino, conhece todas as famílias, cada criança, todos os cachorros e gatos e você os pastoreia pessoalmente. Mas há um limite para quantas pessoas você pode pastorear pessoalmente.
Na medida que a igreja cresce você precisa mudar seu papel de pastor para administrador de rancho (rancher). Nesta função você dá motivações aos que atuam sob sua orientação. Praticamente todos em meu staff realizam mais casamentos e fazem mais aconselhamentos do que eu (de fato, eu faço muito pouco porque não quero mostrar favoritismo entre os 17.000 membros de nossa igreja)
Você precisa desejar que outras pessoas compartilhem coisas do seu ministério. Pergunte-se: "Eu serei feliz como uma espécie de administrador de Rancho?" Se a sua resposta é um não, sugiro que você faça um alvo de que sua igreja vai sustentar outras igrejas, de modo que você continue a crescer mas de maneira diferente.
Mobilize os membros para o ministério
Ponha em seu coração o deixar algum tipo de liderança permitindo que membros de sua congregação sejam estimulados a servir nessa direção. Depois que a congregação decidir que deseja crescer, comece a ensinar sobre ministério aos leigos e fale da importância de todos os crentes usarem seus dons em ministrar para o corpo.
Deixe que seu povo saiba que: "Se você não faz a sua parte no ministério por compartilhar seus dons particulares, então o restante do povo vai ficar enganado. Se eu não faço minha parte no ministério, vou estar enganado."
Ajude as pessoas a entenderem esse conceito e os mobilize a começarem a ministrar.
Comece por realizar vários cultos
Se você ainda não está fazendo, quero encorajá-lo seriamente a iniciar o planejamento para fazer isso. Por dar às pessoas a chance de escolha de vários cultos, você vai estar efetivamente colocando outro anzol na água.
Aumente o seu staff
Para crescer e ultrapassar a barreira dos 200 membros, você precisa mudar seu sistema para ter outras pessoas trabalhando com você. Você precisa encontrar especialistas para seu staff que estejam debaixo de sua orientação.
Planeje dias especiais
A melhor maneira que conheço para derrubar as barreiras é ultrapassar uma de cada vez. Planeje um dia especial, um evento, e seus números vão crescer. Sim, podem oscilar para baixo, algumas vezes, mas não tanto como estava antes do evento. Continue fazendo isso e a igreja vai crescer.
Feriados especiais são uma época muito propícia para tais eventos, como Páscoa, Natal. Planeje integrações com a comunidade.
Naturalmente que você já leu no ToolBox sobre o grande sucesso em muitas igrejas que usaram o programa 40 Dias de Propósitos, e essa é outra forma de evento que você pode planejar. Para maiores informações visite o site www.PurposeDriven.com.
Tenha muitas células
As pessoas sempre reclamam que não estão atendidas em suas necessidades quando na verdade estão perdendo o controle. "Há tanta gente aqui que ninguém tem tempo para cuidar de mim", é uma reclamação muito comum. Outra é: "O pastor está muito ocupado para cuidar de mim." Cuidar é uma necessidade legítima, mas você pode fazer isso por multiplicar as células, grupos de 8 a 12 pessoas. As células se tornam ferramenta para cuidar do
corpo.
Expanda suas dependências
Em Saddleback, tínhamos mais de 10.000 membros antes de construir nosso primeiro prédio, assim não estou advogando pressa em construção de prédios.
De fato, muitas igrejas constroem prédios muito pequenos e muito rapidamente. O que estou dizendo é: você precisa planejar o seu crescimento e projetar quais serão suas necessidades.
Possa Deus abençoar você e ungi-lo na medida em que você começa a implementar essas mudanças.







Altura para Ser Mestre (Hb 5.12)

Altura para Ser Mestre (Hb 5.12)

Autor(a): Pr. David J. Merkh

"Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princiípios elemtares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido."(Hebreus 5.12)

Certa feita uma meninha perguntou para seu avô, "Vô, porque gente velha pára de crescer?" É uma boa pergunta. Porque, ás vezes, o crente já salvo a vários anos pára de crescer?

O que deve acontecer depois de nascermos de novo? A resposta? Devemos mudar. Sempre. Só não muda quem está morto. Na vida cristã, mudança é essencial-literalmente. Deus quer mudar nossa essência, nosso "ser". Quem não cresce, diminui-ou morre.

Mas ao mesmo tempo, crescimento resulta em influência. Deus quer que nós mesmos sejamos instrumentos de mudança na vida de outras pessoas! Avalie sua vida. Em que sentido você é um "mestre" (pelo exemplo ou pela palavra), promovendo mudança sadia na vida de outras pessoas? Peça que Deus lhe dê o privilégio de crescer para poder ser um instrumento de mudança nas mãos dEle.
Mudar, e ser um agente de mudança! Essas são razões de pular da cama. O cristão é um agente de mudança enviado por Deus para transformar o mundo!

Fidelidade e Excelência

Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor

Autor(a): Pr. David Merkh

Deus não procura grandes talentos, dons maravilhosos ou habilidades excepcionais. Deus procura fidelidade! "O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel"(1 Co 4.2).


Mas o fato é que muitos deixam a desejar. Trabalham para serem vistos (e aplaudidos) pelos homens (ou pelo pastor). O temor aos homens mais que o amor de Deus os motiva.

Será que precisamos de estímulos externos para cumprir o mínimo que Deus pede-fidelidade? Talvez ainda não entendemos que a vida cristã é vivida pela graça, sim, mas que a infinita graça de Deus deve nos motivar muito mais que a culpa. Será que preferimos mediocridade no serviço do Rei do universo do que excelência?
A graça de Deus é o maior fator motivacional na vida do cristão. À luz de tudo que Deus fez por nós em Cristo, como oferecer a Ele menos que nosso melhor? Realmente a graça nos libertou, mas não para nivelar por baixo e, sim, por cima. Na altura da fidelidade. Na altura da excelência.






sábado, 16 de abril de 2011

O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? Por Ciro Sanches Zibordi

 Este é o terceiro — e último — artigo a respeito do batismo com o Espírito e com fogo, profetizado por Isaías (44.3), Joel (2.28,29), João Batista (Mt 3.11; Lc 3.16) e pelo próprio Senhor Jesus (Mc 16.17; Lc 24.49; At 1.5,8).


No dia de Pentecostes, os seguidores do Mestre receberam a bênção em apreço pela primeira vez, tendo como evidência as línguas repartidas como que de fogo que pousaram sobre cada um deles (At 2.1-4). Elas não foram produzidas pelos próprios seguidores de Jesus. Elas vieram sobre aqueles, de modo sobrenatural: “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3).
É importante dizer que o termo “línguas estranhas” é usado no meio pentecostal para denotar que essas línguas são estranhas (desconhecidas) para quem as pronuncia, e não — necessariamente — aos que as ouvem.

Vários dons do Espírito Santo são exercidos através da língua. Deus usa as línguas estranhas como sinal externo do batismo com o Espírito Santo e com fogo, para demonstrar sua inteira posse e controle da nossa língua, ao batizar os seus servos (cf. Tg 3.8).

Há muitos abusos nessa área, promovidos por movimentos pseudopentecostais. Mas o livro de Atos dos Apóstolos não deixa dúvidas quanto ao fato de as línguas estranhas serem a evidência inicial do revestimento de poder em análise. Em três passagens, pelo menos, é mencionada, textualmente, essa verdade: “começaram a falar em outras línguas” (2.4); “os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus” (10.46); “e falavam em línguas e profetizavam” (19.6).

As línguas estranhas não são apenas um sinal do batismo em apreço. Elas também são apresentadas no Novo Testamento como um dos dons do Espírito Santo pelo qual Deus fala com o seu povo (1 Co 12.10,30). O dom de variedade de línguas é usado pelo Espírito em conexão com o dom de interpretação das línguas (cf. 1 Co 12.10,28,30; 14.5,13,26-28).

Há pessoas batizadas com o Espírito que falam em línguas, mas não são portadoras de mensagens proféticas. E é aqui que reside muita confusão. Mas, em Atos 2.16,17 e 19.6, vemos que as línguas ocorreram inicialmente como sinal do batismo e, logo depois, quase ao mesmo tempo, houve a manifestação do dom de variedade de línguas.

No dia de Pentecostes, as línguas “como que de fogo” vieram do céu. Não foram produzidas por vontade humana. Hoje, infelizmente, há pregadores e cantores que mandam o povo “dar uma rajada de línguas estranhas”, o que é uma aberração. Ainda que o espírito do profeta esteja (ou deva estar) sujeito ao profeta, não falamos em línguas apenas porque queremos falar, e sim porque elas foram antes geradas sobrenaturalmente em nosso espírito. É o Espírito Santo quem acende o fogo em nossos corações!

É preciso ter em mente, então, que as línguas estranhas são multiformes em sua manifestação. Elas inicialmente são o sinal do batismo com o Espírito. Mas também podem conter mensagens proféticas, que precisam — geralmente — de interpretação, a menos que elas sejam conhecidas do público, como ocorreu no dia de Pentecostes. E elas, ainda, edificam o crente (1 Co 14.4).

Muita gente se opõe às línguas estranhas, mas elas são o único dos dons — entre as manifestações esporádicas do Espírito — do qual está escrito que edifica o seu portador. Os outros edificam a igreja. Paulo, em 1 Coríntios 14, asseverou que falava mais línguas (estranhas) que todos os coríntios (v.18) e ensinou: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (v.39).

As línguas para edificação do crente são mencionadas na Bíblia como um meio de o crente falar diretamente a Deus na dimensão do Espírito Santo: “Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (1 Co 14.2). Essa oração “no Espírito” é confirmada em outras passagens, como 1 Coríntios 14.14,15; Romanos 8.26; Efésios 6.18; e Judas v.20.

Embora haja manifestações pseudopentecostais no meio dito pentecostal, isso não é motivo para desprezarmos o que a Bíblia diz a respeito das línguas “como que de fogo” produzidas sobrenaturalmente pelo Espírito. Mas tenho visto muitos zombarem delas. Esses ignoram que, através desse dom espiritual, o crente louva e adora a Deus melhor, inclusive cantando, dando-lhe graças (1 Co 14.15-17; Ef 5.19), magnificando-o e falando de suas grandezas (At 2.11; 10.46).

Como se vê, o estudo sobre as línguas estranhas é vastíssimo e, por isso, o crente que se preza não o despreza. Afinal, a Palavra de Deus afirma, em 1 Coríntios 14.26: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. E essa recomendação não é apenas para os crentes que se dizem pentecostais, mas para todo o povo de Deus!

Amém?


http://cirozibordi.blogspot.com/2011/04/o-que-e-o-batismo-com-o-espirito-santo_14.html

Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Propostas do Pastor Geremias do Couto para a Igreja Evangélica (Uma campanha para mudar a igreja)

 
Fiço uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional
ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar
em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.
Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.
Às propostas:
1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos “normais”, onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.
2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, “culto da vitória”, “culto de libertação”, “culto de avivamento”, “culto da virada” etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.
3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.
4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para “abrilhantar” os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.
5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.
6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores “profissionais” e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.
7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de “encher linguiça” durante os cultos, não mais ofereça “capim seco” às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.
8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.
9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um “programa”.
10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.
11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.
12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.
Conclusão
Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.
Experimente

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA
DEUS ME DISSE: FILHO QUAL SERÁ SUA ESPOSA? EU DISSE ELA SENHOR!!! DEUS ME DISSE: FILHO AQUI ESTÁ UM PEDRA PRECIOSA CUIDE DELA COM A SUA VIDA!!!! EU DISSE OBRIGADO JESUS.

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA
VIAGEM PARA FOZ DO IGUAÇU UMA PARADINHA NO CASTELINHO

Iris Fernando Kelly e Julia Acsa

Iris Fernando Kelly e Julia Acsa
Familia Oliveira

Posse na Igreja Assembleia de Deus Vila Caroline

Posse na Igreja Assembleia de Deus Vila Caroline
Eu e minha esposa recebendo oração do pastor presidente tomando posse da nossa 1º congregação onde somos os dirigentes, obrigado Senhor Jesus pela sua bondade para com nossas vidas.

Pregando em nossa congregação Vila Caroline

Pregando em nossa congregação Vila Caroline
Igreja que o Senhor nos confiou nossa primeira igreja Deus tem nos abençoado e estamos aprendendo muito a cada dia. Deus é Fiel.