Se Deus é
tão bom e amoroso, por quê Ele permitiu o mal?
Na declaração clássica
do problema, esta questão assume que a pessoa deve acreditar em uma das duas
visões incompletas de Deus:
·
Deus é todo poderoso, mas não todo bondoso; então Ele não pára o
mal.
·
Deus é todo bondoso, mas não todo poderoso; então Ele não pode
parar o mal.
A
tendência geral do homem é culpar Deus por todo o mal e sofrimento, e passar
toda a responsabilidade para Ele. Nós o culpamos pelas guerras, injustiças,
defeitos de nascença, tragédias pessoais, etc.
Resposta: Esta questão é
baseada numa falsa premissa. Deus não é bom porque eu acho que Ele é bom, ou
porque eu concordo com o que Ele diz e faz. Deus é bom porque Ele diz que é!
·
Deus é bom.
Quando as pessoas fazem essa pergunta, elas estão essencialmente sugerindo que Deus não é “todo poderoso.” Por que? Normalmente porque Ele não encontra com os seus critérios de “bom.” Uma boa pergunta para ser feita em resposta é, “Quando você se tornou o centro moral do seu universo?” Jesus mesmo disse, “Só Deus é bom, e mais ninguém” (Lucas 18:19).
·
O que é bom?
Bom é o que Deus aprova. Não há nenhum padrão de bondade maior que o caráter de Deus; então, Sua aprovação de alguma coisa como sendo bom consiste nesse caráter.
·
Por que Ele permitiu o mal?
O homem não foi criado mal, mas perfeito: eterno, inocente, nunca morreria. Não era capaz de escolher entre o bem e o mal, porém ele fez sua escolha. O homem nunca houvera pecado, a maldição do pecado não veio como resultado: “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem e o pecado trouxe a morte. Assim a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram” (Romanos 5:12)
O
homem – não Deus – é responsável pelo pecado. Por que Deus não fez o homem a
fim de que ele não pecasse? Porque Deus nos fez a Sua imagem, capazes de
escolher. Guerras, por exemplo, não foi iniciada por Deus, mas pelo homem
(Tiago 4:1). Nós “colhemos o que semeamos.” Ao mesmo tempo, Deus pode e tira o
sofrimento e dor (embora não tudo). Mas nós como cristãos temos a esperança de
um dia, “Deus vai tirar toda lágrima dos [nossos] olhos; não haverá mais morte,
nem sofrimento, nem choro. Não haverá mais dor, e as coisas antigas já
passaram” (Apocalipse 21:4)
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