“Se Deus quer a evangelização do mundo, mas você se recusa a sustentar missões, então você se opõe à vontade de Deus. Você deve ir ou enviar um substituto”Pastor Oswaldo Smith Contribua
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IRIS FERNANDO ALVES DE OLIVEIRA
Você já recebeu um
"convite irrecusável?". Alguns convites você não pode aceitar, outros
você não deve rejeitar. Existem convites que são armadilhas, laços e
ciladas.
I)Alguns convites não podemos
aceitar, são laços.
Abel aceitou o convite do seu irmão Caim para ir ao
campo, e ali ele foi morto numa emboscada familiar (Gn 4). A Bíblia diz que há caminhos que parecem direito,
mas o seu fim é morte (Pv 16:25)
1-A partir de
um convite, muitos começaram a usar drogas.
2-A partir de
um convite, muitos começaram um namoro errado.
3-A partir de
um convite, muitos se envolveram em coisas ilícitas e terminaram dentro de uma
prisão.
4-A partir de
um convite, muitos tomaram o caminho da morte, morreram precocemente.
5-A partir de
um convite, muitos destruíram o seu casamento.
muitos perderam amigos preciosos
São estas pessoas que vivem dizendo para si mesmos, "MALDITA A HORA EM QUE
EU ACEITEI AQUELE CONVITE!"
II)O que é necessário para você aceitar um convite
relevante, que enche os olhos?
1.Pergunte
sempre: Quem está me convidando?
No capitulo 1 do Evangelho de Jesus segundo
escreveu João, Jesus foi apresentado como Cordeiro de Deus
João Batista, quando estava batizando no rio
Jordão, ao ver Jesus Ele disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo". Jesus também é:
(1)O pão
vivo que desceu do céu - Ele alimenta a alma do homem.
(2)A luz
do mundo - Quem segue a Jesus sabe para onde vai porque não anda em trevas.
(3)O
caminho a verdade e a vida.
(4)A
porta - Jesus é a porta de acesso do reino de Deus.
(5)O Bom
Pastor, que dá a vida por suas ovelhas.
(6)A
ressurreição e a vida - quem crer em Jesus ainda que esteja morto viverá.
2.Vinde a mim todos...
1.Ele convida
a todos porque ele se importa com todos...
2.Jesus não
faz acepção de pessoas, vinde os negros e brancos, os ricos e pobres, os
casados e descasados, os são e os doentes, todos...
3.Só faz este
convite quem pode dar o que promete:
Muitos prometem, mas não podem cumprir as promessas
que fazem.
Jesus pode... Ele é o Senhor que tem poder sobre
tudo àquilo que aflige a alma do homem.
3.O que acontece quando o homem aceita o convite de
Jesus:
(1)Sua
vida ganha um novo significado.
(2)Experimenta
paz com Deus, com o próximo e consigo mesmo.
(3)Dentro
do seu ser passa a fluir um rio de água viva.
Despertai-vos, Homens, Porque é Chegada a Tua Hora Texto-base: Provérbios
24, versos 33,34 “Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos
outro pouco, para estar deitado; Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão,
e a tua necessidade como um homem armado”. A Palavra de Deus, em Romanos 13.11,
adverte: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do
sono, porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando
aceitamos a fé”. E ainda, em Efésios 5.14, ordena: “Pelo que diz: Desperta, tu
que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”.
Estes e outros textos bíblicos servem para demonstrar o cuidado de Deus em
prevenir, orientar, advertir e estimular-nos a sermos uma igreja acordada e
sempre pronta para o momento mais aguardado de todos os tempos: A Vinda do
Senhor. A vida espiritual acontece num plano abstrato, porém real e
consistente. E tudo o que acontece no mundo natural possui um correspondente no
mundo espiritual. Assim, no mundo espiritual também há nascimento, saúde,
crescimento, alimentação, sono, vida e morte. Se no mundo natural é fácil
reconhecermos alguém que está dormindo, no mundo espiritual isto já não é tão
fácil. Muitos estão em sono profundo. E o pior é que não querem reconhecer seu
estado de desligamento. Revelar a uma pessoa que ela está dormindo
espiritualmente pode resultar em reações imprevisíveis e desagradáveis, mas
quando obtemos sucesso, o resultado é altamente compensador.
Uma igreja sonolenta não consegue mobilizar seus trabalhadores nas
atividades evangelísticas, nem sequer consegue unir os que já estão
evangelizando. Vive numa tediosa rotina de trabalhos semanais cansativos e
desgastantes, mas uma igreja despertada promove reuniões tão cheias da presença
de Deus, que o povo retorna para suas casas lamentando pelo término do culto. O
sono espiritual traz conseqüências indesejáveis para o “dorminhoco” e também
para o seu próximo, pois pode contagiá-los e amortecer o seu ânimo na obra de
Deus. A obra de Deus requer dos trabalhadores uma atitude lúcida e uma postura
ativa e vigilante. Mas, como ter lucidez se não estiver acordado? E como ser
ativo e vigilante, se não estiver despertado? Felizmente o despertamento também
é contagioso. Quando um crente admite que esteve dormindo e busca o
despertamento, e propõe-se a viver uma vida espiritual ativa, seu comportamento
vai propagando junto aos vizinhos, gerando na igreja um efeito dominó e
provocando um avivamento maravilhoso.
Os Tipos de Sonos Espirituais
Para alcançar o despertamento, o homem precisa antes conhecer os tipos de
sono espiritual; reconhecer a necessidade de sair desse estado e aceitar a
intervenção de Jesus na sua vida, não apenas como Salvador, mas também como
cooperador. Isso para que não ocorra de ser encontrado dormindo quando Jesus
vier buscar sua igreja, o que parece estar preste a acontecer. Vejamos então
alguns dos principais tipos de sono espiritual:
1. O Sono da Ignorância
O termo “ignorância” não deve ser considerado como ofensa, pois significa tão
somente falta de conhecimento. Este é um dos sonos mais fáceis de
despertamento, pois basta um esclarecimento bem feito e o “ignorante” desperta
imediatamente. Um caso conhecido de ignorância está registrado em Atos 8.26-38.
Ali encontramos um homem estrangeiro buscando um despertamento através da
leitura da Palavra. E Jesus, vendo o seu interesse em despertar, separou
Felipe, um dos pregadores mais eloqüentes da época para lhe dar o
esclarecimento espiritual. E o resultado foi imediato: o eunuco procurou logo o
batismo. A bíblia não relata o desdobramento desta atitude, mas a história
conta que, quando os missionários norte-americanos chegaram à África, pensando
que iam encontrar um povo totalmente ignorante do evangelho, surpreenderam-se
pela presença de muitas igrejas, que provavelmente teriam sido fundadas pelo
eunuco.
Em Efésios 5.1-14 vemos uma aula direta e objetiva sobre as exigências de
Deus para caminhar com o homem (Deus não convive com o pecado). A bíblia relata
casos de pessoas que, estando no sono da ignorância, e recebendo a Palavra do
Senhor, optaram pela incredulidade e obtiveram conseqüências desastrosas. Um
desses casos é narrado em 2 Reis 7.1-3; 18-20, onde o capitão, na sua
ignorância, tenta desacreditar a profecia de vitória ministrada por Eliseu.
Para felicidade daqueles que dão ouvido à voz de Deus, a bíblia garante: “Mas
Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os
homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17.30).
2. O Sono da Acomodação
Este tipo de sono é muito comum e provavelmente o pior para as igrejas, pois
faz com que as pessoas se acomodem com a rotina e passem a pensar que, por
estarem cumprindo os compromissos de rotina, já podem se dar por satisfeitos.
Aconteceu com o jovem que esteve com Jesus, conhecido como o mancebo de
qualidade, narrado em Mateus, 19.16-20. A narração do jovem mancebo, que cumpria
todos os costumes da religião, mas estava num sono tão profundo, que o impediu
de compreender o valor da oferta que Jesus tinha para ele.
O crente rotineiro é como ele: faz tudo certo, cumpre todas as obrigações,
mas já não tem no coração a chama do evangelho. Este crente encontra-se em
situação difícil, pois somente ele pode sair da situação em que se encontra.
Precisa despir-se de suas convicções, de sua auto-suficiência. Precisa
converter-se novamente. Precisa voltar a agir como um menino (Mt 18.3). Para
ajudar nesse propósito, Tiago 4.17 nos adverte: “Aquele que conhece o bem e não
pratica, comete pecado”. Uma igreja acometida pelo sono da acomodação possui um
corpo de trabalhadores que raramente comparece para os trabalhos. Quem chega na
igreja pela primeira vez, pensa que a mesma está vazia. Este, encontrando a
igreja aparentemente vazia, se oferece para ajudar em algum departamento.
Porém, logo que ele começa a produzir algo, vão aparecendo os donos de cada
posição. Ele desiste de ajudar e vai embora: logo tudo volta ao normal e a
igreja volta a ficar vazia. Na verdade a igreja não está vazia. Ela está mesmo
é cheia de dorminhocos.
Quando o pastor pensa em iniciar um projeto novo, a maior dificuldade é
encontrar pessoas que possam sacrificar-se um pouco mais do que já se
sacrificam. Todo mundo está ocupado com alguma tarefa e não quer acrescentar
algo mais. Em Isaías 41.1-6 vemos o profeta indignado com a preguiça do povo, e
lembrando-os que os idólatras ajudam-se uns aos outros e se esforçam. Está na
moda uma gíria projetada no escritório central do inferno, que diz: “Tô fora!”.
Esta expressão torna mais fácil a recusa a qualquer tarefa que seja designada.
O perigo é a pessoa se acostumar tanto a dizer “tô fora”, que na hora em que
ele precisar de Deus, venha também a escutar a mesma resposta de parte do
Senhor. Para vencer o sono da acomodação é preciso pedir força e coragem a Deus
e envolver-se com as tarefas na igreja e empenhar-se para obter sucesso. Se não
for possível envolver-se com tarefa de grande porte, sempre há algo de pequeno
porte a ser feito na igreja: é só falar com o dirigente. Se todos se
dispusessem a trabalhar em união, logo a igreja estaria no noticiário do céu.
3. O Sono do Desinteresse
O sono do desinteresse se parece com o da acomodação, sendo a grande diferença
entre eles, o fato de que, o desinteresse atinge tanto a crentes como a
não-crentes. Deus está ali, pertinho dele, cheio de vontade de abençoá-lo, de
batizar com o Espírito Santo, cheio de planos para aquela vida, e o homem
continua desinteressado. Prefere ir deixando para depois. Culto após culto e a
pessoa não toma uma decisão. Aconteceu com Geazi (2 Reis 4.31; 5.20; 6.15), o
moço de Elizeu. Enquanto Elizeu caminhou ao lado de Elias, procurando servir
com dedicação e aprender com Ele, Geazi seguia a Elizeu com desinteresse pelas
coisas espirituais (pelas materiais até que se interessou). Penso no poder que
teria Geazi se tivesse seguido com interesse. Enquanto Elizeu pediu e recebeu
porção dobrada do Espírito Santo, Geazi, com seu desinteresse só conseguiu
receber porção da lepra de Naamã. Precisamos romper a coberta do desinteresse,
antes que seja tarde.
Algumas vezes o sono do desinteresse domina a pessoa com tanta força
que a leva a fugir do esclarecimento pelo caminho do pretexto. Em Lucas
14.15-20 vemos diversos tipos de pretexto pronunciados para recusar o chamado
de Deus. Mas recomendo que ninguém se engane: Deus não é bobo para aceitar
desculpas, mesmo que sejam lógicas. Ele conhece o coração do homem. Ainda a
palavra não chegou à tua boca e Deus já a conhece. É melhor acordar do sono do
desinteresse e pôr-se a trabalhar, do que ficar inventando desculpas para
tentar enganar a Deus.
Temos que lembrar sempre de dois detalhes:
a) O Reino de Deus precisa crescer e você é parte disso;
b) A obra não é do homem, e sim de Deus.
A causa do desinteresse pode vir de diversas fontes. Por exemplo:
a) A falta da recompensa, como Davi (1 Sm 17.25);
b) O complexo de inferioridade, como Gideão (Juízes 6.15);
c) O excesso de preciosismo, como Pedro (Atos 10), etc. Melhor é lembrar do
profeta encarregado por Eliseu de ungir Jeú como rei de Israel (2 Reis 9.1-6).
Ele sim mostrou estar interessado no crescimento do reino! O sono do
desinteresse é vencido quando nos convencemos definitivamente que a recompensa
por nosso trabalho será dada no céu, como está em Lucas 14.12.
4 O Sono do Medo
Em 1 Reis 19.2-5 vemos Elias ser dopado pelo medo. Ele foi apanhado no sono e
foi acordado por um anjo, que lhe advertiu para continuar a tarefa. Que
contradição! Um homem que fez a chuva parar, que fez o fogo cair do céu, que
enfrentou os feiticeiros, agora se deixa pegar pelo sono do medo. Medo de uma
mulher desprezível, que foi vencida por Jeú, somente pelo poder da palavra (2
Reis 9.30-33). Entre os casos de pessoas que foram vítimas do sono do medo,
encontramos Ezequias. Mesmo sendo um dos líderes mais corretos diante de Deus,
a ponto de ter seus anos de vida acrescentados em 15 anos, como resposta de
oração, não esteve isento desse tipo de sono. Quando Senaqueribe avisou que
pretendia invadir Judá, o medo de Ezequias foi tão grande que ele começou a
desmontar a casa de Deus para oferecer seus tesouros ao adversário.
A bíblia denuncia que, mesmo recebendo os tesouros de Deus, o adversário não
desistiu de atacar a cidade. O adversário de hoje não é mais Senaqueribe, e o
tesouro de hoje também não é mais ouro ou prata: o tesouro de Deus é você!
Quantos crentes dos nossos dias têm sido dopados pelo sono do medo, por
deixarem de lembrar que Deus é poderoso e que não há adversário que possa
derrotá-lo. O medo é uma das reações humanas que mais ofende a Deus. Ele jamais
deixou seus filhos desamparados diante de qualquer adversário. Se Deus tem
protegido até ímpios, como fez com Jeroboão (1 Reis 12.16) para manter sus
Palavra, que dirá com os seus filhos. Um general tão poderoso não pode admitir
medo de seus soldados. Precisamos sempre lembrar que “Um com Deus é maioria”. A
melhor ajuda para vencer o medo está em lembrarmos que a vitória é nossa, mas a
batalha é de Deus.
5. O Sono da Auto-Suficiência
A auto-suficiência é a pedra fundamental da soberba. Um dos sonos mais
terríveis é este: tem por sintoma a presença de muitos trabalhadores que não
conseguem trabalhar em equipe, não gostam de prestar contas de seus atos e
sempre se acham superiores aos companheiros. Em João 15.5b vemos Jesus
garantindo: “sem mim nada podeis fazer!”. Ainda em Filipenses 2.3 está escrito:
“cada um considere os outros superiores a si mesmos”. Pessoas dopadas pelo sono
da auto-suficiência, quando recebem um trabalho, logo se aplicam em tentar
desfazer a obra de seu antecessor. O auto-suficiente, mesmo sendo muito
competente, corre o risco de terminar ficando sozinho. Em Êxodo 18.17-26 vemos
Moisés sendo repreendido por seu sogro para despertar do sono da
auto-suficiência. Muitas vezes o início do sono da auto-suficiência acontece
quando a pessoa rejeita a ajuda dos colegas por falta de confiança.
Ele começa a exigir que todos sejam perfeitos no trabalho e não considera
que todo mundo tem que aprender um dia e a melhor forma de aprender é
praticando. Evidentemente ninguém deve entregar trabalhos de alta responsabilidade
a pessoas despreparadas, mas sempre há uma ocasião para honrar os auxiliares.
6. O Sono da Rebeldia:
Em 1 Samuel 2.12-17 vemos o caso de rebeldia dos filhos do sacerdote Eli. Que
ironia! Enquanto Eli soube criar Samuel com perfeição, fazendo dele um dos
maiores exemplos de disciplina e sucesso da história, deixou em seus filhos a
marca da rebeldia e do fracasso. Em 1 Samuel 4.18-19 encontramos a trágica
conseqüência da rebeldia. A rebeldia pode se apresentar de formas disfarçadas,
com o intuito de enganar os líderes. A bíblia apresenta diversas situações,
onde subordinados tentaram colocar os líderes em má situação e se deram
mal: A rebeldia do ciúme (Números 11.28,29): Josué deu uma derrapada e
levou um puxão de orelha. O pior é que muitos ciumentos não se abrem com o
líder, como Josué o fez, mas preferem agir por conta própria e acabam
atrapalhando, em vez de ajudar. A rebeldia da murmuração (Neemias 5.1-6):
Aqui temos um caso de murmuração justa e apresentada à pessoa certa. O resultado
foi a ação de Neemias em favor dos murmuradores. Mas há muitos casos de
murmuradores que têm prazer em colocar o líder contra a parede, e causam grande
mal à obra.
A rebeldia da contra-informação (Neemias 6.2-3): O crente Sambalate faz um
enorme estrago na obra de Deus. Está sempre confundindo o povo com informações
equivocadas. Se o ensaio é na segunda, ele espalha que é na terça, se o culto é
no templo, ele fala que é ar-livre, e assim por diante. Sem perceber, ele vai
trabalhando contra o sucesso da obra e dificultando a comunhão entre os
crentes. A rebeldia do tipo “Maria vai com as outras” (2 Samuel 16.5-12;
16-22): O crente Simei fica esperando (e torcendo) pelo tropeço do líder para
poder lançar-lhe em rosto suas maldições. Nem sempre ele encontra um líder
misericordioso como Davi. A rebeldia do tipo “Só apoio os vencedores”
(Juizes 8.4-8; 17-17): Gideão, estando cansado e carente de ajuda apelou aos
Sucotitas e aos Penuelitas, mas estes, temendo o poder dos adversários,
recusaram-lhes ajuda, pagando caro por não terem reconhecido que o lado
vitorioso é sempre o lado de Deus.
Não podiam ter ficado em cima do muro. Jesus adverte em Mateus 12.30: “Quem
não é por mim, é contra mim”. Precisamos estar acordados para reconhecermos um
rebelde e evitarmos andar debaixo de seus conselhos. Precisamos atentar para
Romanos 13.1-7. Dar satisfação dos seus atos para o líder não é bajulação, mas
denota respeito e cooperação. Mesmo hoje, encontramos nas igrejas evangélicas,
pessoas que, sem perceber, vão entrando no sono da rebeldia, deixando o
esfriamento prevalecer sobre a coragem e propagando o desânimo e o
desinteresse. A solução para este tipo de sono é o concerto coletivo. Se alguém
está carregando o fardo das feridas do passado, é preciso descarregá-lo nos pés
de Jesus. O perdão é excelente remédio para a alma. E, quando aplicado
coletivamente, produz despertamento instantâneo.
7. O Sono da Morte:
Muitas vezes o sono foi confundido com morte. Jesus falou acerca de Lázaro,
afirmando que ele dormia, enquanto o povo sabia-o morto, de modo que seus
discípulos ficaram confusos. É que, para Jesus, a morte é como um sono, e
vice-versa. Também aconteceu com a filha de Jairo. Quando Jesus foi socorrê-la,
pediu para que todos saíssem do quarto porque a menina dormia. O povo chegou a
zombar de Jesus, mas bastou uma palavra sua e a morte se transformou em vida.
No contexto espiritual, poderíamos denotar este tipo de sono, como o sono da
morte. Muitos crentes estão mortos espiritualmente e precisam com urgência do
despertamento. Mas, o que é despertar do sono da morte? Isto é avivamento. É
sair da morte para a vida.
O filho da viúva estava morto e Jesus o despertou para a vida, a filha de
Jairo idem, Lázaro ibidem, e até hoje Jesus continua nos despertando para a
vida. Para Cristo, a morte é apenas uma etapa da vida. Para o crente, a vida é
eterna e a morte é apenas um sono. Um sono do qual precisamos despertar! Em
Atos, 13. 14-49, vemos o apóstolo Paulo atuando numa igreja (sinagoga)
adormecida. O povo daquela congregação dormia um sono tão profundo que, mesmo
diante ta palavra de Deus, continuou com frieza. Mas, felizmente, os visitantes
(os gentios) saíram do culto, tão despertados que lhe rogaram que voltasse no
próximo sábado com mais um bocado daquele delicioso maná. Em Atos 16 vemos um
carcereiro que estava dormindo o sono da morte, um sono tão profundo que ele
mesmo ia intentar contra a sua própria vida. Mas Jesus entra no episódio
através de seus servos Paulo e Silas e realiza o despertamento do carcereiro.
Não podemos deixar de perceber que a iniciativa do despertamento foi do
carcereiro, quando perguntou: “Que é necessário que eu faça para me salvar?”
(Atos 16.30). A morte espiritual começa com a cauterização dos corações. O
coração cauterizado não tem mais sensibilidade para a voz de Deus. O crente
cauterizado passa o tempo todo encontrando defeitos nos companheiros. Ao final
do culto ele sabe todos os erros cometidos pelo pregador, pelas cantoras, ou
pelo dirigente do culto; mas, se você pergunta para ele quais foram os textos
lidos, ele não lembra mais do que um. Deus falou com ele, mas ele não ouviu. O
crente cauterizado jamais admite seus erros, e só entra em trabalhos de equipe
se for à sua moda; seu pensamento sempre tem que prevalecer, e suas opiniões
são sempre inabaláveis. Sempre que faz uma pergunta é para embaraçar o
palestrante, e não para tirar dúvidas.
O carcereiro de Paulo e Silas deu uma lição de sensibilidade e ganhou passe
livre para a vida. Precisamos lembrar que ninguém é perfeito demais que não
possa ser melhorado; e ninguém é errado demais que não possa ser aproveitado.
Jesus dá uma grande ajuda quando afirma: “Eu vim para que tenham vida ...”
(João 10.10). Se você pode crer que Jesus Cristo venceu a morte (1 Coríntios
15.55,56), você pode crer que Ele é poderoso para te tirar da morte para a vida
(Isto também é válido para crentes). É Hora de Despertar! O povo hebreu teve
diversas oportunidades para gozar de um despertamento incomparável. Sua
história alterna períodos de avivamento com outros de sono profundo. Entre os
reis mais abençoados, vemos em 2 Crônicas 14.5, o rei Asa mostrando um dos
maiores chamados ao despertamento já acontecidos. Vejamos como Deus responde ao
despertamento com grandes vitórias.
Tantos outros, como Esdras, Neemias, Josafá e Josias operaram memoráveis
momentos de despertar seguido de vitória. Na história da igreja cristã também
vemos grandes despertamentos (como o que ocorreu recentemente na Coréia). O que
nos entristece é vermos que, tal como o povo hebreu, as igrejas também alternam
momentos de vitória com épocas de sono espiritual. Precisamos seguir os
exemplos dos vitoriosos; avaliar cada um dos tipos de sono e decidir em qual
deles estamos enquadrados, para sairmos da letargia e, assim, sermos poderosos
para verdadeiramente contribuirmos para a manifestação do poder de Deus na
terra. Ninguém jamais se engane! Acordar de um sono espiritual não é nada
cômodo, nem confortável. É preciso tomar o remédio próprio para cada tipo de
sono.
Veja a tabela: Tipo de Sono Remédio
1. Ignorância Ler, ouvir e guardar a Palavra de Deus.
2. Acomodação Assumir novos compromissos.
3. Desinteresse Buscar o GALARDÃO de Deus.
4. Medo Orar para Deus abrir-lhe os olhos.
5. Auto-Suficiência Aprender a confiar nos companheiros
6. Rebeldia Consertar-se com Deus e com o líder.
7. Morte Crer em Cristo e no seu poder.
De qualquer modo, Provérbios 28.13b, apresenta uma promessa para nos ajudar
a despertar de qualquer tipo de sono. Também em Tiago 5.16 temos uma receita
para espantar qualquer tipo de sono. Jesus sabe que não é nada fácil esperar
que a pessoa acometida de sono espiritual sinta disposição de orar pelo
despertamento. Por isso Ele criou a igreja, na confiança de que os irmãos
acordados orem pelos que dormem e que ajudem a manter os companheiros alerta.
Em Mateus 26.40 vemos o Senhor Jesus repreendendo os discípulos pela falta de
companheirismo (estavam adormecidos). No versículo 43 vemos que Jesus volta a
encontrá-los adormecidos.
Muitas vezes o sono espiritual cria barreira entre os irmãos, impedindo-os
de orar uns pelos outros. E é com isso que o inimigo conta para tentar derrotar
a igreja. Mas nós podemos frustrar seus planos malignos através da ministração
de um grande conserto. A igreja precisa recordar quando foi a última vez que
foi ministrada uma oportunidade para conserto entre os irmãos. Cada um sabe o
que tem feito contra o outro. Cada um pode procurar seu irmão para pedir perdão
e “zerar” a dívida. É chegada a tua hora! Os judeus estavam dormindo
espiritualmente na primeira vinda de Jesus. Mesmo tendo vivido experiências
memoráveis dos milagres de Deus, não foram capazes de reconhecer na pessoa de
Jesus, o Messias que tanto esperavam.
Seu sono os levou a pensarem que Jesus teria que vir cheio de pompa para
assumir um reino corruptível na terra. Por causa do seu sono, perderam o
privilégio de desfrutar do verdadeiro reino de Deus. A igreja precisa estar
atenta para que Jesus não a encontre dormindo. Ele mesmo adverte, em Lucas
18.8: “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?”.
Para que Jesus ache fé na terra precisamos estar bem acordados, seja qual for o
tipo de sono. Em Mateus 24.33-35 Jesus nos adverte acerca de sua volta. Se
todos os motivos já não fossem suficientes para nos envolvermos no despertamento,
precisamos considerar que a volta de Cristo está próxima e ai daquele que for
encontrado dormindo.
Está mais do que na hora de despertarmos. Em nome de Jesus, não importa qual
seja o tipo de sono, vamos despertar, para a glória de Deus em nossas vidas!
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio
Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos
comerciais, ficando diferente da americana e européia.
Duas fazendeiras moravam
próximas uma da outra, mas não eram amigas. Uma era evangélica, a outra,
além de não ser, tinha aversão a evangélicos. Um dia, esta senhora, com o coração cheio de ódio,
resolveu insultar a piedosa irmã, mandando-lhe como presente uma cesta
cheia de estrume de animais, algo com um cheiro insuportável. Quando aquele presente chegou às mãos da vizinha
generosa, ela chamou sua empregada e disse: - Vai no meu jardim, colha
as mais belas e cheirosas flores, encha uma cesta e envolva-a com um
laço bonito. Depois de tudo preparado, um bilhete foi escrito e
colocado dentro do presente. A empregada foi e entregou o presente, em
nome de sua patroa piedosa, para a vizinha inimiga. Quando a cesta foi aberta, que perfume, que coisa
boa!!! Porém, ao ler o bilhete, estava uma mensagem que descrevia tudo o
que estava acontecendo: "CADA UM DÁ O QUE TEM".
Um professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Califórnia um
dia perguntou aos seus alunos. “Aqui é a história da família. O pai tem
sífilis. A mãe tem tuberculose. Eles já tiveram quatro filhos. O
primeiro filho é cego. O segundo filho morreu. O terceiro filho é surdo e
o quarto filho tem tuberculose. A mãe está grávida. Os pais estão
dispostos a ter um aborto se for recomendado. O que é que vocês
recomendam?” A maioria dos alunos optaram pelo aborto. “Parabéns,”
anunciou o professor. “Você acabou de matar Beethoven.” Nada é tão final
quanto à morte, mesmo quando é feito cedo na vida.
Há alguns anos foi exposto em Londres um quadro que causou sensação.
Visto de longe, o quadro mostrava um monge numa profunda e piedosa
meditação; mas, contemplado de perto, descobria-se que o monge estava
ocupado em espremer um limão dentro de um copo. Esse quadro é uma
ilustração perfeita do coração humano: visto de longe parece bom, nobre,
honesto, altruísta e justo, porém, contemplado de perto, está cheio de
pecado e veneno. Esta é a condição do coração do homem não regenerado
pelo Espírito Santo. Certo dia, um rabino perguntou aos seus
discípulos qual seria melhor de se trilhar o caminho reto. Um dos
discípulos disse: - Adquirindo bom senso. Um outro ajuntou: - Sendo
prudente. O terceiro acrescentou: - Sendo sábio. O quarto disse: -
Segundo o meu modo de ver, o melhor de tudo seria ter um bom coração! -É
o certo - respondeu o rabino - reunistes na tua resposta tudo quanto os
outros têm dito. Aquele que tem um bom coração, é certo de que também
possui bom senso, é prudente e também é sábio. Por isso, cada um devia
exercitar seu coração na bondade, na lealdade e na mansidão, e assim
estaria livre de muitos sofrimentos. Eis aí porque orar como o salmista: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto" (Sl 51.10).
Um moço encontrou um homem já de bastante idade plantando um pé de
nogueira num campo, na Suíça, e, ficando surpresso disse-lhe: - O senhor
não sabe que este pé só dará fruto daqui a sessenta ou setenta anos? -
Sei foi a resposta - mas estou colhendo o fruto de muitas árvores que
homens de bom-senso plantaram a setenta ou mais para mim.
O que você tem plantado até hoje? Reflicta nisso.
"Ninguém tem nada a ver com a minha vida". Esta é a resposta que algumas pessoas quando são questionadas
sobre um ato inconveniente praticado. Quando me propus escrever sobre
"caráter e a reconstrução moral do homem", entendi que seria
imprescindível abordar o tema: "prestação de contas". Não é comum você
encontrar livros, artigos, mensagens sobre este assunto. A maioria das
pessoas não tem o hábito de prestar contas a alguém, razão porque estamos assistindo tantos desvios, escândalos, corrupção, infidelidade conjugal etc.
A
melhor definição para "prestação de contas", é: "Ter coragem de
responder com humildade e transparência as perguntas difíceis sobre seus
atos". Um dos lideres espirituais que mais exerce influência no meio
evangélico nos dias atuais através do seu ministério e por causa do seu
caráter íntegro, chama-se Billy Graham. Conta-se que nos EUA, país
onde reside, fizeram um levantamento minucioso de sua vida e não
encontraram nenhuma mancha moral. Por causa disso, um jornalista
escreveu uma matéria de capa na principal revista do país com o titulo:
"Billy Graham, O JUSTO". Um dos segredos deste homem irrepreensível é que ele nunca aceitou exercer o seu ministério sem "prestação de contas". Em sua biografia, consta que Billy Grahamsempre
teve pessoas cuidadosamente selecionadas, de confiança, leais, que
falam a verdade - as quais têm liberdade de examinar, questionar,
apreciar e aconselhar.
A prestação de contas funciona como uma barreira de proteção em torno do coração, da mente e da vida do cristão.
1. Prestação de contas na Bíblia
A Bíblia é muito rica quando o assunto é sobre prestação de contas. Tanto no A.T. como no N.T. somos advertidos a viver de forma responsável diante de Deus e dos outros. Muitos ainda não se deram conta de que independência demais é perigoso em todos os sentidos. Vejamos três passagens que falam sobre prestação de contas vertical e horizontal.
1.1. Todos nós teremos que prestar contas a Deus. "Portanto,
você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos
compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: 'Por
mim mesmo jurei', diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e
toda língua confessará que sou Deus. Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus" (Rm 14.10-12 NVI- Grifo do autor). Ninguém consegue viver irresponsavelmente quando tem consciência de que um dia estará diante de Deus para um acerto de contas.
1.2. É dever de cada cristão prestar conta aos lideres espirituais. "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês" (Hb 13.17 NVI - Grifo do autor). Um dos sinais da espiritualidade sadia é a preocupação que o cristão tem de prestar constas àqueles que foram colocados por Deus como autoridade espiritual na igreja.
1.3. Os cristãos que levam a sério sua vida diante de Deus prestam contas uns aos outros. "Portanto, confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz". (Tg 5.16 - Grifo do autor). Nem um de nós é uma ilha. Se fizermos parte do Corpo de Cristo, como afirmou o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12.20-26, quer dizer que precisamos uns dos outros (Rm 12.9-16).
Seria importante que você reservasse um tempo para refletir sobre os textos bíblicos a seguir.
"O
homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do seu mau
tesouro tira coisas más. Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os
homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado" (Mt 12.35,36 - NVI -Grifo do autor).
"Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos" (Mt 18.23; 25.19 - Grifo do autor).
"Mas
aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo,
receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a
quem muito foi confiado, muito mais será pedido. Mas o que não a soube, e
fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá". (Lc 12.48 - Grifo do autor).
"... que farei quando Deus me confrontar? Que responderei quando chamado a prestar contas?" (Jó 31.14 - Grifo do autor).
2. Quatro qualidades daqueles que prestam contas:
As pessoas que por opção própria
prestam contas de seus atos aos pais, ao cônjuge, à um grupo de amigos,
ao pastor-conselheiro ou ao grupo de estudo bíblico, são indivíduos que
realmente querem viver de forma irrepreensível, acima de qualquer
suspeita. Precisamos lembrar sempre, que o ser humano tem uma tendência
natural de se descuidar quando não está sendo observado. O pastor e
escritor Charles R. Swindoll, diz que as pessoas dispostas a prestar
contas em geral apresentam quatro qualidades:
2.1.Vulnerabilidade - Disposição para encarar seus próprios erros e admiti-los até mesmo antes de uma confrontação. Quando há resistência a esta prática é porque a pessoa sofre de um problema chamado "excesso de autoconfiança".
Esse foi o problema de Pedro, que o levou a ceder à tentação (Mt
26.31-35). É preciso ser sábio para reconhecer os próprios erros mesmo
antes de ser confrontado (1 Co 11.28). Davi, após ter pecado e haver sido
confrontado pelo profeta Natã disse: "Pois eu conheço as minhas
transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti,
contra ti somente pequei, e fiz o que é mau diante de teus olhos, de
modo que és justificado quando falas, e puro quando julgas" (Sl 51.3,4).
2.2.Vivacidade - Disposição
para aprender, rapidez para ouvir, para reagir à reprovação e manter-se
aberto ao aconselhamento. As pessoas param de crescer quando deixam de
ouvir. É vital para o sucesso duradouro manter-se humilde e aberto para
ouvir com o propósito de corrigir os erros na caminhada (Pv 15.31;
19.20). Quem não ouve ninguém por causa do seu orgulho terá problemas
sérios em sua vida. A Bíblia diz: "O orgulho vem antes da destruição; o
espírito altivo, antes da queda" (Pv 16.18).
2.3.Disponibilidade - É
acessível, atende bem às interpelações, não se ressente das
interrupções. Você aceita ser perguntado sobre os seus atos sem se
exasperar? O isolamento não é uma atitude saudável para quem quer andar
em integridade. É claro que não vamos permitir a intromissão e qualquer
um em nossa vida, este é outro extremo. Porém, precisamos prestar contas
para quem entendemos que deve saber sobre os nossos atos (Hb 13.17).
2.4.Honestidade - É fiel à verdade sem se importar o quanto possa ferir. Está pronto para admitir a verdade, inda que o confronto seja difícil e humilhante. Aborrece tudo o que é artificial ou falso. Tomemos como exemplo o profeta Daniel. Ele tinha três amigos, Mizael, Ananias e Azarias com os quais mantinha um relacionamento de confiança (Dn 2.17,18). A vida íntegra de Daniel foi protegida por esta prática imprescindível da "prestação de contas". Só os homens verdadeiramente grandes fazem isso.
Observe
que as pessoas que "prestam contas" admitem os próprios erros, estão
abertas para o aconselhamento, são acessíveis e aborrecem a mentira. Os
homens honestos trabalham só com a verdade (Ef 4.25). Se você se
enquadra dentro deste perfil, significa que você leva a sério a
"prestação de contas".
3. Os benefícios da prestação de contas
Ninguém
gosta de ter sua privacidade invadida. Como afirmei no inicio, a frase
mais comum de se ouvir de algumas pessoas, é "ninguém tem nada a ver com
a minha vida". Uma vida sem transparência contribui para o aumento da
corrupção, infidelidade, abusos do recurso alheio etc. Principalmente
quando se trata de lideres que "não prestam contas". Vejamos quais são
alguns dos benefícios da prestação de contas:
3.1. Prestar contas dificulta que cedamos à tentação de errar. Todos
nós temos pontos vulneráveis ao pecado. Foi Jesus quem disse: "Vigiai e
orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está
pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26.41). A pessoa que presta contas tende a ser mais prudente e cautelosa.
Lembre-se, os momentos em que ninguém está nos observando, são os de
maior interesse para o diabo. Eva estava sozinha quando foi tentada pelo
diabo (Gn 3). A ausência de Adão naquele momento facilitou o trabalho
do tentador.
Toda
pessoa que presta contas regulamente, vive de forma cautelosa. O
cristão é como um soldado em serviço ou um atleta na competição, não
pode se descuidar, cada passo
precisa ser dado criteriosamente. O apóstolo Paulo dá a seguinte
recomendação: "Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócio desta
vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" (2 Tm 2.4).
Quando o cristão vive com responsabilidade diante de Deus e dos homens,
ele nunca brinca de se arriscar. Este foi o problema de Sansão, flertou
com o pecado, brincou de se arriscar (Jz 16).
3.2. Prestar contas evita que encubramos o pecado.
A Bíblia diz: "Portanto, confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16).
Infelizmente, muitas pessoas preferem ocultar o pecado a confessá-lo.
Esta atitude impede a prosperidade de Deus e coloca a pessoa debaixo da
maldição do pecado.Está escrito "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa (presta conta) e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13). Não existe outro caminho para vencermos o sentimento de culpa e o peso do pecado, a não ser a confissão; e confessar é prestar contas.
3.3. Prestar contas é poder contar com o apoio de pessoas que agregam valor à nossa vida.
A
viúva de um dos discípulos do profeta Eliseu foi honrada por Deus
porque levou a sério o principio da "prestação de contas". Assim que ela
perdeu o marido, ficando viúva, ela procurou o profeta Eliseu e disse:
"Meu marido, teu servo, morreu, e tu sabes que o teu servo temia ao
Senhor. Agora o seu credor vem levar-me os meus dois filhos para serem
servos". Aqui ela está pedindo ajuda (v 1). Ao ouvir o pedido da mulher, Eliseu perguntou: "O que você tem em casa?" (v 2).
Ela disse: "Uma botija de azeite". Então ele dá uma instrução. "Vai aos
teus vizinhos, pede bastante vasilhas emprestas, entra na tua casa,
pega aquela única vasilha com azeite que você tem e enche todas as que
você conseguiu com a vizinhança" (v 4). Ela fez conforme a palavra do profeta e o milagre aconteceu. Todas as vasilhas que ela pediu emprestadas foram cheias de azeite (v 5,6).
Após ter recebido o milagre, ela teria a opção de nunca mais procurar o profeta Eliseu administrando a venda do azeite como quisesse, afinal de contas, o milagre aconteceu na casa dela. Mas no v 7 lemos: "Foi ela e fez saber ao homem de Deus, e ele disse: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida. Tu e teus filhos vivei do resto" (Grifo do autor).
A atitude desta mulher revelou algumas das qualidades de caráter que
devemos ter: 1) Humildade, pediu ajuda; 2) obediência, seguiu as instruções.
3) gratidão, voltou para contar a bênção. 4) prestação de contas, fez
saber ao líder espiritual tudo o que havia acontecido. Pessoas que agem
assim, sempre vão contar com os milagres de Deus em sua vida. As pessoas
percebem estas qualidades em você?
4. Conselhos práticos sobre prestação de contas.
Confiança não se compra, se constrói. Para construir confiança é necessário tempo,transparência, lealdade, humildade, verdade e disposição para mudar sempre que necessário.
O propósito desta lição é contribuir para que você levante esta
barreira de proteção em torno de sua vida. Vamos considerar dois
conselhos práticos que podem contribuir para algumas mudanças positivas:
4.1. Nunca aceite viver isoladamente.
São de Platão as palavras: "Uma vida não examinada não é digna de ser vivida".
Uma
vida fechada facilita a ação do maligno, tendo em vista que há em nós
uma tendência natural para aquilo que é errado. "Enganoso é o coração,
mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o conhecerá?" (Jr 17.9).Lembre-se:
"O cordão de três dobras não se rompe com facilidade" (Ec 4.12). Se
fizermos uma pesquisa com todas as pessoas que ocupavam posição de liderança e vergonhosamente caíram,descobriremos que a causa principal do fracasso é que nenhuma delas
se reunia regularmente com pessoas de confiança para prestar contas. A
prestação de contas é um muro de proteção que pode nos livra da queda
moral.
Tenha pessoas de confiança com as quais você se reúna regularmente para prestar contas. Os homens de Deus na Bíblia prestavam contas. José prestava contas a Potifar (Gn 39. 6). Saul prestava contas à Samuel (1 Sm 13.8-14). Davi prestava contas a Natã (2 Sm 12.13). Neemias prestava contas ao rei Artaxerxes (Ne 2.1-8). Daniel prestou contas aos reis que serviu (Dn 6.28). Jesus prestava contas ao Pai (Jo 4.34; 10.25). Os discípulos prestavam contas a Jesus (Lc 10.17). Paulo e Barnabé prestavam contas à igreja de Antioquia (At 14.26-28).
·Você tem pessoas de confiança para as quais presta contas?
·É comum você compartilhar suas necessidades com a liderança espiritual da igreja em que você é membro?
·Você sempre está aberto para ser confrontado quando necessário?
Este capítulo dá início à terceira parte deste pequeno e maravilhoso livro.
A primeira parte nos ensina que Deus é luz, na segunda, central
e mais extensa, vemos que Deus é amor. Esta terceira parte destaca que
Deus é vida.
Os primeiros cinco versículos tratam da vitória do crente
sobre o mundo. O "mundo" aqui é a "civilização" em que vivemos, com
todas as suas organizações, todos os seus governos, todo o seu egoísmo,
sua tristeza, sua enfermidade, e seu terrível pecado. Apesar do seu
poder, o filho de Deus pode vencê-lo.
Deus é vida, e essa vida nos é dada logo que nascemos de Deus. Nascemos de Deus pela simples fé no Senhor Jesus Cristo. "a
todos quantos o receberam deu-lhes o poder (o direito, a autoridade) de
serem feitos filhos de Deus: aos que crêem (nem mais, nem menos,
simplesmente isso) no seu nome" (João 1:12). O que significa que,
quando confiamos em Cristo, confiamos naquilo que Ele é e não só naquilo
que ele fez. O que Ele fez não tem valor se Ele não é quem Ele disse
que era. É a fé que produz o novo nascimento.
Quando nascemos de novo, Deus passa a ser nosso Pai celestial.
Se Ele é nosso Pai celestial porque nossa vida nova nos foi dada por
Ele, então nós O amaremos por causa desse relacionamento. Mas não é só
isso: também vamos amar a todos e a qualquer um que é nascido dEle. Em
outras palavras, vamos amar aos outros filhos de Deus por serem nossos
"afins", ligados por parentesco (João 13:35, 1 João 3:11). Essa
afinidade não pode ser limitada a uma igreja local, ou denominação,
raça, grupo ou "panelinha". Aquele que nasceu de novo vai também amar os
outros que, como ele, nasceram de novo.
É como um relacionamento familiar, e o amor por um é um teste
do amor pelo outro. Quando amamos a Deus e guardamos os Seus
mandamentos, nós amamos nossos irmãos e irmãs em Cristo. Não é possível
praticar um sem o outro. Os mandamentos referidos aqui não são os "dez
mandamentos" dados a Israel, mas os mandamentos dados pelo Senhor Jesus e
transmitidos a nós pelos Seus apóstolos. Um deles é que nos amemos uns
aos outros, mas existem muitos mais: só em 1 Tessalonicenses capítulo 5
podemos encontrar uns vinte e dois. Nós os obedecemos porque O amamos.
Seus mandamentos não são pesados: não que sejam fáceis de
cumprir, mas não são difíceis de suportar quando guardados. Uma
ilustração: uma menina carregava uma criancinha grande e pesada, mas,
quando interpelada por uma senhora preocupada que lhe disse "menina,
essa criancinha não é pesada demais para você?" ela respondeu: "ele não é
pesado, pois é meu irmão". Os mandamentos de Deus não nos parecem
pesados porque nós os guardamos devido ao nosso amor por Ele. Um filho
de Deus saberá que não estará procurando ajudar outros apenas para que
possa receber deles em reciprocidade depois, mas é para expressar o
verdadeiro amor em ação e por genuína preocupação pelo bem-estar dos
outros (João 13:35). O Senhor Jesus disse "o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:30). Mas será pesado a não ser que tenhamos um amor real pelo Senhor e realmente seja o nosso desejo serví-lO.
"Todo o que é nascido de Deus vence (ou está sempre vencendo) o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." A palavra "vitória"
aparece oito vezes no Velho Testamento, e somente seis no Novo, e
destas, três são citações do Velho Testamento (Mateus 12:20, 1 Coríntios
15:54,55). A menção da palavra aqui e nos dois outros lugares do Novo
Testamento (1 Coríntios 15:57 e Apocalipse 15:2) concernem a nossa
vitória sobre a morte, o pecado e o mundo, e a vitória dos santos da
tribulação sobre a Besta, sempre através do nosso Senhor Jesus Cristo. É
a nossa fé nEle que vence o mundo. Assim como a nossa fé nos salva da
pena do pecado e nos traz a vida eterna, também a nossa fé nos mantém
incontaminados em nosso caminho pelo mundo, onde predomina a impiedade
(como o ateísmo), o que é da carne (como o egoísmo), e o que procede do
diabo (como a mentira).
Quando sob a liderança de Josué o povo de Israel entrou na
terra prometida (tipo do mundo em que o crente vive aqui), ela não lhes
foi entregue de mão beijada. Os israelitas tinham três inimigos pela
frente, e não puderam assumir a posse do território sem vencê-los:
Jericó (que representa o poder do mundo).
Ai (que representa a carne em nós). Josué
mandou um pequeno contingente de combatentes para lá pensando que seria
fácil conquistá-la, mas foram derrotados. Muitos crentes vencem o mundo e
em seguida são vencidos pela carne.
Os gibeonitas (que representam o diabo).
Eles enganaram Josué, como o diabo, que tem sido mentiroso desde o
início da criação da humanidade. Ele ainda engana e age de maneira
astuciosa.
Jericó era o inimigo que estava bloqueando a entrada à terra
prometida, e tinha que ser vencido antes de Israel começar a possuí-la.
Mas não foi necessário batalhar: mediante a fé os israelitas obedeceram
às instruções do Senhor (mesmo que lhes parecessem inadequadas) e o
Senhor lhes deu a vitória: os muros da cidade caíram. Não por
superioridade militar mas pela fé (Hebreus 11:30).
Para gozar das bênçãos espirituais que são nossas, precisamos
reconhecer que temos que batalhar; o inimigo está de posse do
território, e ele nada vai nos conceder sem luta.
O mundo não pode ser vencido mediante combate físico, ou pela
força: não podemos reformá-lo ou torná-lo mais "cristão". Um pregador
sábio dizia "O Senhor me chamou para pescar na lagoa, mas nunca me
mandou limpar a lagoa. Minha missão é de pescar, transmitir a Palavra de
Deus, e deixar o Espírito Santo fazer qualquer limpeza que seja
necessário fazer".
O Senhor Jesus ganhou a vitória sobre o mundo (João 16:33), e
Deus em nós (1 João 4:4) nos dá vitória pela nossa fé em Cristo,
demonstrada pela nossa convicção e pelo nosso comportamento obediente
aos seus mandamentos.
Somente quem crê que o homem Jesus e o divino Filho de Deus
são a mesma e uma única pessoa pode continuar vencendo o mundo. Quando
realmente confiamos em Cristo desta forma, não somos sustentados pelo
nosso próprio poder, mas pelo poder de Deus pela fé. Temos, portanto, fé
em Cristo para a salvação da nossa alma, e essa mesma fé nos dá vitória
sobre o mundo que nos rodeia.
Jesus o Filho de Deus veio ao mundo:
Pela água, que fala da Palavra de Deus. O Senhor Jesus disse a Nicodemos: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no reino de Deus se não nascer da água e do Espírito." (João 3:5 NVI). A água é a palavra viva aplicada pelo Espírito de Deus.
Pelo Sangue, referindo-se à Sua morte na cruz, culminando a Sua missão na terra, assim pagando o preço da nossa redenção.
A água e o sangue que saíram do Seu lado quando foi ferido
pelo soldado depois de ter entregue a sua vida na cruz também dão
testemunho (João 19:34,35) e, cumprindo a profecia, os seus ossos não
foram quebrados. João foi testemunha ocular da crucificação de Cristo, e
notou estes detalhes pessoalmente.
O Espírito Santo é a principal testemunha do batismo do Senhor
Jesus e de todo o Seu ministério, por Ele ser a verdade (João 15:26),
assim como o próprio Senhor (João 14:6). É o Espírito que pode dar vida a
essas verdades. O Senhor Jesus disse aos seus discípulos que ficassem
em Jerusalém até serem batizados com o Espírito Santo, quando então
receberiam poder para serem Suas testemunhas pelo mundo inteiro. Sem o
Espírito Santo eles não podiam testemunhar eficazmente. A morte
redentora de Cristo é essencial para a salvação, e o Espírito Santo é
essencial para tornar real esse fato em nossas vidas por meio do
testemunho que Ele dá mediante a Sua palavra, e os Seus mensageiros.
Só o testemunho do Espírito Santo pode nos conduzir à fé salvadora, e à fé que vence o mundo.
R David Jones
http://www.bible-facts.info/comentarios/nt/1joao/FeQueVenceMundo.htm
DEUS ME DISSE: FILHO QUAL SERÁ SUA ESPOSA? EU DISSE ELA SENHOR!!! DEUS ME DISSE: FILHO AQUI ESTÁ UM PEDRA PRECIOSA CUIDE DELA COM A SUA VIDA!!!! EU DISSE OBRIGADO JESUS.
IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA
VIAGEM PARA FOZ DO IGUAÇU UMA PARADINHA NO CASTELINHO
Iris Fernando Kelly e Julia Acsa
Familia Oliveira
Posse na Igreja Assembleia de Deus Vila Caroline
Eu e minha esposa recebendo oração do pastor presidente tomando posse da nossa 1º congregação onde somos os dirigentes, obrigado Senhor Jesus pela sua bondade para com nossas vidas.
Pregando em nossa congregação Vila Caroline
Igreja que o Senhor nos confiou nossa primeira igreja Deus tem nos abençoado e estamos aprendendo muito a cada dia. Deus é Fiel.