Ministro Iris Fernando


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Deus fora do templo e Jesus fora da igreja


A semana passada postamos o texto "Confissões de um facilitador" que traz algumas considerações interessantes sobre o momento atual vivido pelas igrejas evangélicas norte-americanas, e que aplica-se muitíssimo bem às igrejas brasileiras.

Recebemos um comentário sobre a postagem, enviado pelo Coop. Angelo Barbosa, e devido a sua relevância o transcrevemos como uma postagem.

Agradecemos ao Coop. Angelo Barbosa, que é um amigo e importante colaborador deste blog.

Segue o comentário:

Comentário do texto Confissões de um Facilitador 

Texto de referência: 

"A igreja na América está em grande parte ineficiente porque a maioria dos crentes não adota uma cosmovisão bíblica".

Palavra chave - COSMOVISÃO

Cosmo – do grego kosmos significa ordem, oposto ao Caos (kaos), desordem.

Cosmovisão, além de significar uma visão ou concepção de mundo, expressa também uma atitude frente ao mesmo. Portanto, não é uma mera abstração, já que a imagem que o homem forma do mundo possui um fator de orientação e uma qualidade modeladora e transformadora da própria conduta humana. Implícito em toda cosmovisão há um caminho de ação e realização. 

“Um grupo cada vez mais numeroso e com sede de prosperar e consumir. O crescimento dos evangélicos no Brasil, em especial no ramo pentecostal, provocou mais do que mudanças religiosas: fortaleceu um mercado econômico, que chama a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada.”  

BBC Brasil 

“O Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. A projeção baseia-se na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião na próxima década continue a mesma dos últimos 40 anos. Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal prevêem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar. Seria um salto enorme.”

Revista Época

O Novo Testamento começa com Deus fora do Templo e termina com Jesus fora da Igreja. 

João Batista começa o seu ministério anunciando que era a voz daquele que clamava do deserto. E quem clamava do deserto?  era Deus.

Jesus, em sua última carta, está à porta da igreja em Laodicéia, na expectativa de que alguém o ouça e lhe abra a porta de sua casa. 

O apóstolo Paulo disse que sofria o que restava dos sofrimentos de Cristo pela Igreja. Não se referia a qualquer participação no sacrifício vicário, mas, certamente, a essa postura desobediente que se manifestou em Laodicéia e na história da Igreja, de modo geral. 

A Igreja dos laodicenses estava encantada com o poder econômico, interpretando-o como benção divina, enquanto o Senhor denunciava o seu isolamento.

A cada geração parece que nos encantamos com algo que acaba por nos apartar do Cristo, julgando estar sob suas bênçãos. 

A questão que afasta Jesus de Laodicéia é uma crise de valores, de perda de identidade; não há menção de desvio confessional, mas há uma crise de coerência. É, guardadas as devidas proporções, o que vemos no Brasil: provavelmente, a maioria dos protestantes e evangélicos subscrevem confissões de fé muito semelhantes, mas vivemos em meio a uma crise de identidade quanto aos valores que devemos sustentar nesse momento da história. E como os devemos sustentar. 

Como viveremos o crescimento da Igreja no Brasil? Teremos um papel de mero espectador? Gostando ou não, somos agentes na sociedade como sal e como luz, com a demanda de construir uma cidade sobre uma montanha de forma a ser vista por todos em todos os cantos?

Jesus está do lado de fora de Laodicéia, tentando chamar a atenção da Igreja. O que há do lado de fora da Igreja? Que lugar ele encontrou? E de onde chama a Igreja? Se não for dentro da Igreja, de onde Jesus reinará? 

Acho que o grande desafio da Igreja é o de perceber o movimento de Jesus na história, para continuar  sua relevância na sinalização da presença do Reino entre e em nós e então passar a ter uma visão de mundo orientada no que ele realmente ensinou, não numa cosmovisão cristã embaçada e neurótica que vivemos hoje, onde o deus Mamom reina cheio de uma escandalosa autoridade profética.

“Eis que estou a porta e bato”

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