“Meus irmãos, não vos
torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior
juízo.” (Tiago 3:1 ARA)
O fato é que este verso nos dá alerta sério e consistente para a liderança eclesiástica. Quem quiser ser mestre, o que aqui simbolicamente representa todo tipo de líder, deve estar preparado para ser julgado com mais rigor. Como devemos entender isso?
É relativamente simples. Todo mundo pagará por seus pecados e colherá seus frutos, como em uma horta de morangos. Só que os morangos dos líderes crescerão mais. Se um homem mentir, ao ser descoberto será embaraçoso, mas se for um mestre, isso será um escândalo. A margem para errar é menor e a punição mais severa. É preciso estar ciente disso.
Para quem é líder, ou mestre, mais do que um alerta e uma fonte de temor, isso deve ser a inspiração para uma vida exemplar em santidade, na qual o Senhor seja glorificado e não seja necessário ter qualquer constrangimento. Não se pode pensar duas vezes antes de fazer alguma burrada; terá de ser 10 vezes.
Para quem é liderado, ou não é mestre, Deus continuará sendo juiz e o julgamento um realidade. Mas cabe lembrar que se seu problema é com algum dos mestres, acima de sua causa está o Todo Poderoso, que fará justiça e com severidade. Nunca imagine que “nada vai acontecer com ele” porque vai. Mas cuide-se também, pois amanhã poderá ser sua vez.
Carecemos sim de uma liderança mais preparada, mais santificada, mais dedicada ao Senhor. Mas de onde virão, se não do seio de um povo santificado, que ensina bem seus filhos e planta vidas retas?
“Pai, ensina-me a
entender que não sou eu o juiz, que não me cabe julgar. Prepara-me para
ser mestre, se assim for a Tua vontade. Prepara-me para ser liderado.
Quero priorizar Teu Reino.”
Mário Fernandez
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