Ministro Iris Fernando


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Inversão de Valores: Libertinagem x Liberdade!

Inversão dos valores bíblicos: Libertinagem x Liberdade?

Sei que o tema é considerado polê­mi­co, mas é oportuno.

“Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente SEREIS LIVRES “ — Jo 8:36
“Liberdade” é um dos anseios mais acen­tuados do ser hu­ma­no.

Desde os pri­mór­dios de sua existência isso tem sido evi­denciado.

Já na infância o ser humano conduz a sua atitude para agir com liberdade.

Ninguém quer ser contro­la­do, tutelado, monitorado.

Ninguém quer ter dono e sub­me­ter a outros o seu modo de agir.

Esse sentido de “independência” é da natureza humana e se revela nas diversas áreas de atuação do homem, seja como indivíduo, como no contexto nacional, social, familiar, político, e até religioso.

As aspirações de liberdade são notórias e constantes e têm sido a razão dos grandes e sangrentos conflitos humanos, escrevendo as páginas mais negras da história.

Mas é bom ressaltar que, nem sempre, a busca sacrificial da “liberdade” significa um “bom combate”.

Muitas vezes vai na direção maldosa e danosa ao ser humano.

E até mes­mo o tradicional princípio filosófico que afir­ma que “a liberdade de um sempre deve se limitar à liberdade do outro” não tem sido res­­peitado, e o que se vê é um atropelando o ou­tro, sem escrúpulos, na busca do exercício da sua própria liber­dade e do seu próprio es­paço.

Lamentavel­men­te essa é, tam­bém, a me­lancólica cons­tatação no ambi­en­te cha­mado cris­tão.

Mas o que é “li­ber­­­dade”?

Na ver­da­de, muitos, em nome da “liberdade”, prati­cam “libertina­gem”.

O conceito hu­ma­­no de “li­berda­de” é a facul­da­de de uma pes­soa fazer ou dei­xar de fazer, por seu livre arbítrio, qualquer coi­sa; faculdade de cada um decidir pelo que entende ou pelo que lhe convém (Dicionário Aulete).

Es­se conceito humano leva o homem ao exer­cício da “libertinagem” que é devas­si­dão, impudícia, licenciosidade, desre­gra­mento de costumes.

Do ponto de vista de Deus as coisas não são assim.

Jesus Cristo abordou o assun­to, conceituando a “liberdade” de modo a tornar o seu exercício uma benção e não um proces­so de degradação.

Em Jo 8:32-36 onde expôs o assunto, contestando o conceito religioso de “liberdade” dos judeus, temos alguns aspectos que devem ser levados em conta:
A liberdade é experiência que resulta do conhecimento da VERDADE (a Palavra do Senhor) e não da faculdade de fazer o que se quer ou de decidir pelo que se enten­da.

Isso implica, necessariamente, em se por em prática os ditames da Palavra de Deus, que é a VERDADE e que deve ser obede­cida em todas as áreas do nosso comporta­mento, como padrão único e exclusivo da vida cristã.

O conhecimento da Verdade só se alcança quando a praticamos e não, ape­nas, quando dela temos ciência.

Veja o que disse o Senhor Jesus na oportuni­dade: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos” (31);

A faculdade de fazer o que se quer ou de decidir como se entenda não elimina o fato inexorável da pecaminosidade humana, que sempre representa terrível “escravatura”.

Por mais livre que o homem se julgue, no seu comportamento humano, nunca se livrará, só por isso, da condição de escravo do pecado.

A inevitável prática pecaminosa, decorrente da nossa própria natureza, anula a possibilidade da experiência da verdadeira liberdade.

A pecaminosidade controla os pensamentos, o comportamento (as ações) e os resultados da atuação humana;

A religiosidade formal (filhos de Abraão) não significa exercício de verdadeira liberdade.

A petulância e o orgulho de muitos “religiosos” confronta com a experiência correta de liberdade, na medida em que a sua ati­tude é meramente formal, egoísta, superfi­cial e hipócrita e não de autêntica “espirituali­da­de”.

A religiosidade é mera solução huma­na para a necessidade espiritual do ser huma­no.

Carece, por isso, de autenticidade espiri­tu­al, pois não significa “novo nascimen­to” ou nova vida em Cristo (II Cor 5:17).

Devemos ser “espirituais” e não “religiosos” e, só assim, estaremos usufruindo legítima liberdade;

Só uma submissão total ao Senhor, como filhos de Deus, traz-nos experiência de liberdade.

É importante que vivamos sob o constante Senhorio de Cristo, no sentido da experiência de Paulo, quando afirma: “Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).

Essa atitude só será alcançada quando:

Reconhecemos que só o Senhor pode (Lc 4:18); isso implica no exercício de nossa fé;

Rendemos, integralmente, o nosso ser a Ele (Mt 11:28); isso implica em real e constante experiência com Cris­to;

Submetemos ao Senhor o controle total de nossa experiência de vida, em todas as áreas pertinentes (Jo 15:5).

Devemos cuidar, seriamente, para que, em nome de uma falsa “liberdade”, não ajamos como libertinos!

Completamos esta reflexão com o precioso ensino de Pedro: “Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade, como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus” (I Pe 2:16).

Jayro Gonçalves

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA
DEUS ME DISSE: FILHO QUAL SERÁ SUA ESPOSA? EU DISSE ELA SENHOR!!! DEUS ME DISSE: FILHO AQUI ESTÁ UM PEDRA PRECIOSA CUIDE DELA COM A SUA VIDA!!!! EU DISSE OBRIGADO JESUS.

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA

IRIS FERNANDO E KELLY DE OLIVEIRA
VIAGEM PARA FOZ DO IGUAÇU UMA PARADINHA NO CASTELINHO

Iris Fernando Kelly e Julia Acsa

Iris Fernando Kelly e Julia Acsa
Familia Oliveira

Posse na Igreja Assembleia de Deus Vila Caroline

Posse na Igreja Assembleia de Deus Vila Caroline
Eu e minha esposa recebendo oração do pastor presidente tomando posse da nossa 1º congregação onde somos os dirigentes, obrigado Senhor Jesus pela sua bondade para com nossas vidas.

Pregando em nossa congregação Vila Caroline

Pregando em nossa congregação Vila Caroline
Igreja que o Senhor nos confiou nossa primeira igreja Deus tem nos abençoado e estamos aprendendo muito a cada dia. Deus é Fiel.