“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me
convêm: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar
por nenhuma delas”. I Coríntios cap. 06 vs 12 Nos versículos anteriores ao verso 12, Paulo exorta à igreja deixando claro o que leva uma pessoa a não herdar o reino de Deus: devassos, adúlteros, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes (ou seja, quem fofoca, e quem fala o que não é!), nem os roubadores herdarão o reino dos céus. Lícito significa legal, ou seja, o que pode ser feito. A justiça tem seu código penal, tanto para a reprimenda, quanto para a soltura. O código me dá o poder para ser livre ou preso. Assim é a palavra de Deus, me apresenta o que posso e não posso fazer. Mas, nem tudo que me é licito é legal, no sentido de legalidade. Paulo explicava a todos que ali estavam, que a liberdade constituída ao homem antes mesmo de terem comido o fruto da árvore proibida do jardim do Éden, os tornaram capazes de escolher, tanto que Deus determinou a Adão que nominasse a cada animal de sua criação. Em meu ver, Paulo estava colocando os ouvintes a pensar, pois muitos agiam de maneira ilícita, como se estivessem agindo de maneira lícita, mas isso é possível? Sim. Um exemplo nos é dado através de algumas profissões. O código penal diz que o profissional da psicologia é obrigado por lei a denunciar seu paciente criminoso; desde que ele confesse. Já o artigo 21º do código de ética do profissional psicólogo, assegura ao criminoso sigilo sobre seus atos, ou seja, o psicólogo não pode denunciá-lo, pois o criminoso confiou nele por ser um profissional- (este código deveria fazer parte do evangelho, pois muitos líderes, irmãos e “conselheiros” ouvem casos de pessoas e fazem do caso fato, e do fato notícia) Muitos viviam de maneira ilícita, mas suas convicções os asseguravam-lhes de que estavam agindo de maneira legal. Outro caso que Paulo nos ensina é sobre a prática da ética, que é o que quero, devo e posso. Há uma observação interessante que podemos fazer: nem tudo que quero eu posso, nem tudo que posso eu devo, nem tudo que devo posso. Você pode querer comprar um carro, mas não tem condições, então você não deve comprar. Era isso que Paulo ensinava, que eles podiam, tinham liberdade para fazer todas as coisas, mas nem todas eram legais, corretas. Esta é a grande problemática da vida cristã, muitos ainda não compreenderam que a palavra chave para que sua comunhão com Deus seja permanente é: obedecê-lo. Se Deus nos disse que não devemos fazer, não façamos. Se você está planejando algo, talvez aos teus olhos seja algo lícito, mas aos olhos do Senhor não convém. Se tiveres vivendo de maneira ilícita, não estou aqui pra lhe recriminar, primeiro por não ter poder para tanto, segundo que não cabe a mim, mas uma coisa posso - lhe mostrar a verdade através da palavra. O fato de viver de maneira lícita, segundo as escrituras, me assegura o meu lar celestial, onde não há aluguel, como já dito no texto que está contido neste mesmo site (A surrada mobília da alma), pois nossa morada já foi comprada, contudo o Senhor nos oferece gratuitamente. Então, tudo que é licito convém? Calebe Ibaldo Moreno Departamento de Comunicação GMUH |
“Se Deus quer a evangelização do mundo, mas você se recusa a sustentar missões, então você se opõe à vontade de Deus. Você deve ir ou enviar um substituto”Pastor Oswaldo Smith Contribua Banco do Brasil Agencia 2262-4 Conta 20.646-6 IRIS FERNANDO ALVES DE OLIVEIRA
Ministro Iris Fernando
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
E agora, é licito, mas não convém?
E agora, é lícito, mas não convém?
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