Sete de setembro de 2011
O Brasil comemora mais um aniversário da proclamação de sua independência de Portugal. Possivelmente estejamos vivendo uma das melhores fases da nossa economia, diante do cenário mundial. A prova disso é a rendição do EUA em reconhecer que é necessário afrouxar as exigências para concessão de vistos aos brasileiros, admitindo assim nossa capacidade em comprar em seu comércio. Não resta dúvidas que, mesmo sabendo que temos um longo caminho a percorrer, há visíveis melhoras do ponto de vista do que se coloca na mesa dos brasileiros, mas isso não se reflete em toda a cadeia do que chamamos de nível social da população.
Em que pese os fatos acima que elenco serem plausíveis, nossa educação vai muito mal, tanto que professores continuam a reclamar e alunos que deixam a escola sem terem aprendido o mínimo necessário, em comparação com os países desenvolvidos. Isso sem sombra de dúvida coloca em risco qualquer avanço e nos expõe ao risco de um retrocesso.
A saúde em que pese quaisquer investimentos anunciados, vai aos trancos e barrancos. O brasileiro que precisar do atendimento público, via de regra, sofre com os prazos, o descaso, a falta de leito e de profissionais qualificados, sendo que, os existentes, assim mesmo reclamam dos baixos salários e da precariedade dos nossos equipamentos. Temos sim uma medicina a altura, a ponto de se colocarmos à disposição de chefe de estado de país amigo, mas isso ainda não está à disposição da esmagadora maioria dos cidadãos.
É de bom alvitre que o avanço econômico que nos coloca em posição de destaque entre as potências emergentes, se reflitam na qualidade de vida do nosso povo. Isso tornará a independência de direito, em independência de fato.
Creio que, um dos principais fatores que dificultam o Brasil na resolução das questões acima mencionadas, é o de caráter espiritual. O que nos sobra em alegria natural, descontração, espírito esportivo e no famoso "jeitinho brasileiro", tem nos faltado na seriedade para com a coisa pública. A corrupção já é noticiário do dia a dia, e quase já não causa indignação nas pessoas, virou coisa normal. Isso é no mínimo lamentável.
A Igreja cristã evangélica, bem que poderia ser a "luz no fim do túnel", mas por ter crescido numericamente, começa a perder sua condição de sal e luz e parte para exigir sua fatia nesse bolo, e o pior, com raras excessões, nos mesmos moldes do mundo, o que faz com que perca a credibilidade e sua condição de "voz profética".
BRASIL OLHA PRA CIMA, AINDA HÁ ESPERANÇA!
JESUS É O CAMINHO!
Que Deus tenha misericórdia do Bras